Debate público-privado
O espaço das ideias está a reduzir-se. Somos cada vez menos donos do que pensamos.
O espaço das ideias está a reduzir-se. Somos cada vez menos donos do que pensamos.
O triunfo dos aldrabões na política indicia que a nossa vida só vai piorar.
O acesso aos reais donos de património escondido atrás de testas de ferro e esquemas societários vai depender da prova de um “interesse legítimo”.
Na sexta-feira, a Estónia denunciou a entrada de três caças russos no espaço aéreo do país por 12 minutos.
Abramovich perdeu na Justiça europeia. Mas num Portugal servil e submisso terá sempre porto seguro.
Guru, intelectual, milionário, próximo do Presidente, promotor de Vance, parceiro de Musk - e arauto do fim da democracia. Agora vai saber tudo sobre cada americano.
Um espaço que não consegue garantir a sua própria segurança perde escala económica: quem quer nele investir? Sem soberania não haverá Estado Social e conceitos como Desenvolvimento ou Bem-Estar ficam comprometidos. Como explicar que o regresso da(s) Guerras(s) tem de nos obrigar a rever essa prioridade?
O novo Papa não viverá na sua concha espiritual e não será um amortecedor político de déspotas.
Ninguém reparou, mas o Tribunal de Justiça da UE sentenciou o óbvio: nacionalidade não pode estar à venda.
A guerra comercial dos EUA parece um notável ato de sabotagem. Pode antes ser a grande aposta da oligarquia.
A primeira eleição já havia sido uma péssima notícia para o Mundo, mas com Trump II e a sua maioria de republicanos MAGA nas duas assembleias do Congresso e com uma maioria de juízes reaccionários no Supremo Tribunal Federal, a situação tornou-se verdadeiramente horripilante.
Se alguma vez, por fatalidade nossa, o Chega tiver responsabilidades governativas, teremos em Portugal o mesmo tipo de actuação com que os americanos estado-unidenses estão a ser "brindados", ou seja, destruição da Democracia, violações sistemáticas das liberdades fundamentais e despedimentos em massa de funcionários públicos e outros servidores do Estado.
Da primeira viagem a Moscovo em 1987, aos milhões com que oligarcas russos o ajudaram, passando pelos receios de que o Kremlin tem qualquer coisa comprometedora sobre ele - oito anos depois da investigação judicial às ligações de Trump com a Rússia, estas voltam ao centro das atenções.
Há em Pinto da Costa outra dimensão que vem já nos romances de Camilo Castelo Branco e que faz dele uma personagem literária: uma coragem física aliada a uma coragem verbal que detesta os códigos de bom comportamento do regime
O ciclo incessante de reformas de pacote já não disfarça o descrédito nacional no combate à corrupção.
O espanto ante o trumpismo 2025 é coisa de gente incauta e pouco perspicaz.