A conspiração Trump
«Esse conjunto de coisas monstruosas ante as quais o espírito recua aterrorizado, essa obra que só mesmo o inferno poderia levar a cabo, tudo isso foi cometido, tudo isso existe, tudo isso prospera sem qualquer disfarce».
«Esse conjunto de coisas monstruosas ante as quais o espírito recua aterrorizado, essa obra que só mesmo o inferno poderia levar a cabo, tudo isso foi cometido, tudo isso existe, tudo isso prospera sem qualquer disfarce».
São várias as teorias sobre aquilo que determina a prosperidade das nações. Será a geografia? Os mercados? A demografia? A cultura? A ignorância? O capital social ou humano? A tecnologia? A inovação? A abertura ao comércio internacional? As vantagens competitivas naturais e históricas?
A transformação camaleónica que Marine Le Pen produziu desde 2011, quando tomou as rédeas do partido, foi agora potenciada até ao zénite por Jordan Bardella, que está longe de ser uma marioneta da líder do partido. Suspeito que, tragicamente, ainda vamos ouvir falar muito dele.
Há muita coisa em que eu sou muito pouco francês, na história e na política. Deixemos de lado a Revolução Francesa, Ça Ira. Da revolução francesa ficou Maio de 1968, mas a história do século XX é uma desgraça, o que torna ainda mais ofensiva a empáfia patriótica e nacionalista dos franceses.
É preciso concluir a história: sempre que o Presidente e o primeiro-ministro começaram esta valsa fatal, não foi o Presidente quem perdeu. Foi o primeiro-ministro e, pormenor relevante, o seu partido.
A América sucumbiu à cultura do medo. Medo do socialismo, medo das outras raças, medo do "estado vigilante", medo do outro, medo de Trump. Este promete suspense e cenas dos próximos capítulos aos seus soldados digitais, ávidos de ciberguerras.
As Rotas da Escravatura é o projecto musical que o compositor e maestro Jordi Savall leva esta quinta-feira, 13, à Fundação Gulbenkian, em Lisboa
Um ponto prévio. Este escrito vem na sequência do da semana anterior. Esse assumiu um tom de provocação. Não a pessoas ou, muito menos, a áreas políticas
Montesquieu faz um retrato cru, muitas vezes cínico, da época em que viveu
A propósito da aprovação, em assembleia de juízes, de um projecto de Estatuto dos Magistrados Judiciais foi esta pergunta, em forma de soundbite, a única que ecoou. É pena
Sócrates diz que ao longo deste ano não lhe faltaram amigos e afirma que pediu ao PS que não se pronunciasse sobre a sua detenção. No entanto, o ex-primeiro-ministro esperava que o PS tomasse uma posição face à ausência de provas.
O livro de Pierre Manent deverá estar entre os três melhores livros do ano
"O capital do século XXI" é o livro-sensação de Piketty