
Gabriel Mithá Ribeiro renuncia ao mandato como deputado pelo Chega
Rui Fernandes vai ocupar a vaga na bancada do partido de André Ventura
Rui Fernandes vai ocupar a vaga na bancada do partido de André Ventura
Num tempo em que o partido deste docente de História parece vir a consolidar-se como terceira força política, vale a pena relembrar o que pensa Mithá Ribeiro acerca do uso que um professor deve dar ao seu corpo.
Segundo o deputado do Chega, vive-se atualmente "uma ditadura mental de esquerda" à qual prometeu combate, o que considerou que só se pode fazer caso de se reforme "profundamente e bem o ensino básico, secundário e superior".
É o quinto congresso do Chega em quatro anos de existência. De volta aos estatutos de 2019, após chumbos do TC, Ventura vai afastar da direção quem já lhe fez frente. Nuno Afonso vai mais longe e sairá do partido.
O coordenador do gabinete de estudos foi destituído por email, o da Justiça foi por SMS. André Ventura terá dado um dia a Gabriel Mithá Ribeiro para apagar artigo de “decepcionado” nas redes sociais.
O deputado chegou a um consenso com o presidente do partido. Tinha ameaçado desvincular-se do Chega se não fossem encetadas negociações.
Especialistas defendem que Mithá Ribeiro não tem nada a ganhar em passar a deputado não-inscrito e que moção de confiança anunciada por Ventura é forma de manter visibilidade pública.
Uma alegada agressão entre deputados do Chega pode ser alvo de inquérito pela Comissão da Transparência, mas o Estatuto dos Deputados não prevê sanções a aplicar nestes casos. Bruno Nunes, apontado como agressor de Mithá Ribeiro, já tem um histórico de conflitos no partido e no Parlamento.
O líder do partido de extrema-direita e o deputado tinham uma reunião agendada para esta tarde na sede nacional do Chega, em Lisboa, mas deputado acabou por não estar presente "por entender que de momento não estão reunidas as condições" e André Ventura foi informado da sua decisão "via e-mail".
Aos jornalistas, André Ventura recusou que o afastamento de Mithá Ribeiro do gabinete de estudos do partido seja justificado com o trabalho feito pelo deputado, mas sim com uma "restruturação do partido" que resultará numa "profunda reforma a nível distrital, concelhio e dos organismos do partido".
Líder do Chega demitiu da coordenação do gabinete de estudos o deputado e vice-presidente Gabriel Mithá Ribeiro. Partilha de publicação de Pedro Arroja, onde se mostra desiludido com o partido, terá caído mal na direção.
"Se uma pessoa é negra e é de direita é tratada, desculpem a força da expressão, como se tratam os pretos", alegou Mithá Ribeiro, que defendeu que não existe racismo em Portugal.
Gabriel Mithá Ribeiro foi cabeça-de-lista do Chega pelo círculo eleitoral de Leiria, é um dos vice-presidentes do partido e coordenador do gabinete de estudos.
Trazemos-lhe as últimas novidades do mercado imobiliário, entrevistámos o luso-moçambicano Gabriel Mithá Ribeiro, responsável pelo novo programa do Chega e contamos-lhe as histórias de crianças que viram a sua adoção ser interrompida.
O atual líder do partido vai ter de apresentar uma nova lista. Ventura tinha apresentado uma lista com 14 nomes, entre eles Gabriel Mithá Ribeiro, Diogo Pacheco Amorim e presidente do Sindicato do Pessoal Técnico da PSP.