Trump sugere dividir a região de Donbass para acabar com a guerra na Ucrânia
Já Zelensky garantiu que “a Ucrânia nunca concederá aos terroristas qualquer recompensa pelos seus crimes”.
Já Zelensky garantiu que “a Ucrânia nunca concederá aos terroristas qualquer recompensa pelos seus crimes”.
A insistência de Trump em reconhecer a Crimeia como russa coloca a atual Administração norte-americana mais próxima de Moscovo do que a China é de Putin. O Presidente dos EUA saiu do encontro com Zelensky, no dia do funeral do Papa, mais crítico da agressão russa. Mas palavras leva-as o vento.
Putin não quer “cessar-fogo” algum, está só a inverter a narrativa para fazer Trump virar a agulha do que saiu de Jeddah. O Kremlin quer a Ucrânia toda. Não se contentará com uma “paz” que lhe garanta os territórios ocupados. A Europa já percebeu o risco - e isso muda pelo menos uma parte deste jogo.
O conceito de “guerra paralela” começou a circular com mais intensidade pela mão do coronel John Warden III, arquiteto do “domínio aéreo” na Operação Tempestade do Deserto. Regressa agora, e aplica-se da Ucrânia a Gaza.
O exército ucraniano referiu que 71 ‘drones’ de ataque foram abatidos e outros seis foram neutralizados no solo.
A Rússia exige o controlo de regiões da Ucrânia e que esta desista de entrar na NATO. Cerca de 80 países defendem a integridade territorial da Ucrânia.
Os 61 mil milhões de dólares aprovados no Congresso e promulgados como lei pelo Presidente dos EUA, alteram alguma coisa no (des)equilíbrio de forças, na frente de combate russo-ucraniana?
Para além dos problemas no combate à corrupção, os críticos do Presidente ucraniano apontam-lhe um padrão crescente de autoritarismo.
Bilohorivka, aldeia fluvial rodeada de carcaças de blindados, é a única parcela ucraniana libertado no Oblast de Luhansk. Parece a aldeia gaulesa de Astérix, cercada pelas legiões.
O aumento brutal do turismo português, nosso mealheiro para as horas más, está diretamente por trás do frenesim sobre o novo aeroporto de Lisboa.
Rios contaminados, solos envenenados, reservas naturais reduzidas a crateras: as Nações Unidas estão preocupadas com o “legado tóxico” da guerra.
Ou de como se encontram pontos de contacto entre a invasão da Ucrânia e a II Guerra Mundial, depois de um ano de combates cruentos, que ceifam a juventude, despertam a inimizade total e parecem impedir uma solução justa, ou a mera paz de espírito.
Batalha em Posad-Pokrovske permitiu às tropas ucranianas reconquistar aos russos a única sede de distrito desde fevereiro de 2023. A localidade transformou-se numa metáfora da guerra.
Não é preciso ser vidente, mas apenas previdente, para saber que a invasão da Ucrânia marcará profundamente 2023, como nos afetou desde fevereiro. Mas há mais mundo, para além desta espécie de Covid Militar.
Há duas narrativas sobre a invasão da Ucrânia. Uma, baseada na realidade. Outra, na suposição e na conspiração. A guerra também se trava no campo de xadrez onde se jogam memórias e falsas memórias. Um exemplo.
Donetsk e Kherson sofreram pesados bombardeamentos esta quinta-feira. Rússia diz ainda ter recebido um pedido de desculpas do Vaticano.