Balsemão em 88 histórias
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
Durante 88 anos, Balsemão foi quase tudo: jornalista, deputado, fundador do PSD, ministro e primeiro-ministro. Estas são 88 histórias da vida fabulosa e desconhecida do último senador.
A escritora Maria João Lopo de Carvalho, o fotógrafo António Homem Cardoso e Alice Vieira recordam Francisco Pinto Balsemão.
Francisco Pinto Balsemão viveu até casar num palacete, rodeado de empregados. Do lado da mãe descende de D. João IV, o ramo paterno foi pioneiro da luz elétrica e fundou o Diário Popular.
Ventura lançou o líder da bancada municipal do Chega em Lisboa para a corrida autárquica na capital. Recusa integrar o executivo de Moedas, quer ter mais de 20% (apesar de estar longe disso nas sondagens) e defende a deportação de muçulmanos.
O avô fundou o IPO de Lisboa, o pai e o irmão eram médicos – mas a Medicina nunca foi uma certeza. Criou o primeiro serviço de Pediatria Oncológica, separou sete pares de gémeos siameses e foi aos Jogos Olímpicos, em 1960.
Começou pelo voleibol e só aos 23 anos é que se tornou profissional no futebol. Campeão no Benfica e no FC Porto, lembra os momentos marcantes: da mentira que o levou a ser avançado aos golos marcados com um osso partido.
Não vive sem desporto e são muitas as modalidades que pratica, da corrida à bicicleta, passando pelo surf. O ator aceitou fazer uma caminhada nos trilhos de Monsanto. Ao longo de duas horas e de cerca de 5 km de percurso, falou-nos das duras provas que já fez, das filhas, da televisão e da relação com Nicolau Breyner, seu padrasto que morreu em 2016.
Espólio do escritor e gestor cultural, falecido em 2022, vai ser depositado no edifício que tem estado praticamente sem uso desde a Expo'98.
Nasceu na Mouraria há 69 anos, criou o Parque das Nações, mora junto à Praça da Alegria e tem recusado entrevistas sobre o momento que há 20 anos, num 22 de maio, marcou a sua vida e a do País. Porque foi uma “admirável obra colectiva” e não dele. Recorde a entrevista de vida a Mega Ferreira, que morreu esta segunda-feira.
O escritor ficou conhecido do público geral por ter sido comissário da Expo 98. "Foi um dos melhores da sua e minha geração no campo da cultura", recorda Marcelo.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa afirmou que ainda não houve uma decisão geral acerca do encerramento das escolas.
Nunca escondeu que nasceu pobre e sempre disse que não queria ser rico. No Estado Novo, esteve preso no Aljube e foi ministro de Salazar. Na democracia, foi saneado, deputado e líder partidário. Teve alguns inimigos, mas os seus amigos iam do CDS ao PCP.
Sonhou ser da elite antiga que cedo o esnobou em Lisboa: estudou, trabalhou e (quase) conseguiu. Já rico no Portugal dos anos 90, subiu de patamar com o BPP, o banco com que caiu. Morreu enforcado numa cadeia sul-africana, a dias de fazer 70 anos. Os bens com que afirmara o seu estatuto servirão agora para pagar indemnizações.
Martim Sousa Tavares é um dos novos jurados do concurso de talentos da SIC, Ídolos. A SÁBADO acompanhou o maestro de 30 anos, filho mais novo de Miguel Sousa Tavares, em quatro momentos da semana em que se estreou no prime time da televisão nacional.
A família burguesa judia, a relação conturbada com o irmão, as paixões e os casamentos, as guerras com Guterres, Sócrates e Marcelo. As últimas semanas de vida.
Quando entrou na faculdade, a família referia-se a ele como "o defensor e o regedor do Reino das empregadas". Passou anos a dormir em sofás-cama, era bom aluno até chegar à universidade e jogou pingue-pongue com Miguel Torga.