
Tojó, o parricida de Ílhavo
Na madrugada de 12 de agosto de 1999, Tojó, de 23 anos, reuniu os pais na cozinha e matou-os à facada. Diria, mais tarde, que a ideia do crime tinha sido da mulher, mas só ele foi condenado.
Na madrugada de 12 de agosto de 1999, Tojó, de 23 anos, reuniu os pais na cozinha e matou-os à facada. Diria, mais tarde, que a ideia do crime tinha sido da mulher, mas só ele foi condenado.
Não se lhe conhece a letra, tão-pouco a cidade onde nasceu. Existem oito documentos e quatro cartas que ajudam a resolver o enigma. Boémio, arruaceiro, com uma memória e cultura prodigiosa, era um apaixonado que morreu pobre. Saiba o que os investigadores descobriram sobre como viveu.
As duas cidades ganham terreno, a passos largos, no campeonato dos novos restaurantes. Estes dez abriram portas nos últimos meses e são para os mais variados gostos. O que os une? A qualidade.
Até às 12h, tinham exercido o direito de voto 25% dos 26.792 eleitores inscritos no voto antecipado em mobilidade.
Conheceu Lacerda Machado em Macau, foi advogado do primeiro-ministro na ação contra o ex-governador do Banco de Portugal e de Luís Filipe Vieira e assessor para Jorge Sampaio na Presidência.
Um meteu-se na política quando ainda dava erros de português e nunca mais saiu. Gosta de negociações e de puzzles, políticos e dos outros. O professor que lhe deu 17 viria a achá-lo um otimista irritante. O outro é teimoso, bem-humorado e um otimista. Ceder para agradar não é o seu estilo. Hoje as eleições jogam-se entre estes dois homens.
"Existe um acordo no sentido de criar estabilidade governativa. Encaramos bem os sinais da população de Loures, mas temos de nos focar naqueles que são os problemas do concelho", justificou o autarca.
Sócrates, Vara e Guterres não o pouparam no PS. Entrou em guerra com Belmiro de Azevedo por causa do Colombo, vetou Marcelo para comissário da Capital da Cultura e Esteves Cardoso acusou-o de ser alcoólico.
Tinha o hábito de atribuir alcunhas. Ao líder do PCP chamou Doutor ABC, sigla de Álvaro Barreirinhas Cunhal. Rebelde na universidade, cometeu um erro de que se arrependeu até ao fim da vida: ficou em casa no 25 de Abril.
Defendeu presos políticos como o comunista Domingos Abrantes. Spínola considerou-o um perigoso esquerdista e o embaixador dos EUA Carlucci descreveu-o como “fala-barato”. Enfureceu várias vezes Soares e avançou para a câmara de Lisboa quando ninguém no PS queria.
A família burguesa judia, a relação conturbada com o irmão, as paixões e os casamentos, as guerras com Guterres, Sócrates e Marcelo. As últimas semanas de vida.
A mulher, filhos, camaradas de partido e amigos de uma vida foram sempre uma parte essencial no processo de decisão do Presidente da República. Mas as decisões eram tomadas sozinho.
Conheceram-se depois do divórcio de Jorge Sampaio com a primeira mulher. Será primeira-dama e principal confidente do socialista. Nunca deixará o seu lado, mas tem também a sua vida profissional independente.
Ao longo de 81 anos, Jorge Sampaio deixou-se influenciar pelas mais diversas figuras de Xanana a Martin Luther King. Mas também houve quem não se tivesse rendido aos seus encantos como Santana Lopes, com quem sempre teve uma relação difícil.
Na faculdade era conhecido como social-democrata. Vasco Pulido Valente, que se viria a tornar um crítico, recorda o carisma do então amigo. O primeiro casamento que durou quatro anos e as núpcias com Maria José Ritta dias antes do 25 de Abril.
Pedro Melo fez parte do Conselho de Jurisdição Nacional quando Assunção Cristas era presidente do CDS-PP, tendo-se demitido no final de 2019 por discordar da forma como estava ser conduzido o processo de refiliação do antigo líder do partido Manuel Monteiro, e integrou igualmente a direção de Ribeiro e Castro.