Houve menos casos de VIH em Portugal em 2024 mas maioria dos diagnósticos foi tardia
Segudo um relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segudo um relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
A infeção propaga-se em comunidades que não são vacinadas, por variadas razões, mas uma aposta em campanhas de vacinação pode contrariar o aumento dos surtos. Especialistas defendem mais campanhas pela vacinação.
As autoridades de saúde alertam para o risco de doenças antigas voltarem à Europa décadas depois de serem erradicadas. E os mosquitos que transmitem doenças tropicais também já foram detetados em Portugal.
Portugal está no top 10 dos países com mais casos: já temos quase 1.000. Mas o número de novos casos tem vindo a diminuir de forma global. E a vacinação vai começar a ser feita preventivamente. Saiba a quem e porquê e o que deve fazer para se proteger.
Em Nova Iorque registou-se um caso e, em Londres, análises às águas residuais mostram vestígios do vírus. O infeciologista Jaime Nina acredita que é necessário reforçar a vacinação até que a doença esteja erradicada em todo o mundo.
Apesar de não ser novo, nunca antes tinha havido um surto em Portugal, ou sequer na Europa. Desconhece-se como começou e pode nunca vir a saber-se, mas os casos devem continuar a aumentar. Os especialistas garantem que não será como a Covid-19. A SÁBADO falou com um dos 100 portugueses que já tiveram a doença.
OMS considera improvável que o surto de Monkeypox se transforme numa pandemia como a covid-19.
Depois da covid-19 e dos casos raros de hepatites agudas em crianças, surgem em Portugal 20 casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos. Desde que a varíola foi erradicada deixaram de ser administradas vacinas pelo que a dúvida é clara: que riscos enfrentamos agora com esta "nova" doença?
No Hospital de Braga há um surto provocado por organismos que resistem a vários antibióticos. Não é a primeira vez, já havia situações deste género antes da pandemia e vão continuar a existir. Mas é preciso conter a transmissão porque há o risco de estas infeções não se conseguirem tratar, alertam os especialistas. Saiba porquê.
Parece que sim, mas ainda podem vir a morrer milhares de pessoas sobretudo dos grupos de risco, diz o diretor de Infeciologia do Hospital de São João. Deixa um alerta: só quando não houver replicação do vírus em larga escala poderemos estar verdadeiramente seguros.
Dados compilados do portal da transparência do Infarmed quantificam a relação financeira entre a indústria e os clínicos. Os laboratórios pagam quase toda a formação dos médicos. Os mais reputados são "influencers" que acumulam mais de 100 mil euros em apoios. Ninguém admite conflitos de interesses.
A Direção-Geral da Saúde está a estudar o alívio de restrições, como o uso de máscara em recintos fechados. A opinião dos especialistas não é consensual.
É previsível termos um aumento dos casos. Mas os especialistas reforçam que a alta taxa de vacinação da população portuguesa e o início da vacinação dos jovens, acima dos 12 anos, terá um impacto positivo. A não ser que surja uma variante nova.
Uma jovem de 25 anos está nos cuidados intensivos e muitos até serem apanhados pelo vírus eram saudáveis. O perfil muda à velocidade das novas estirpes e de outras agravantes.
O Governo anunciou o reforço da capacidade de rastreamento de contactos. Mas um estudo refere que esta medida isolada tem um reduzido efeito prático.
Na investigação realizada pela Ordem dos Médicos 42% das cerca de 600 pessoas analisadas desde março de 2020 mantinham imunidade.