
Mariana Mortágua, Miguel Duarte e Sofia Aparício integram Flotilha Humanitária que parte esta semana para Gaza
Objetivo é entregar ajuda à população e romper o cerco israelita.
Objetivo é entregar ajuda à população e romper o cerco israelita.
Nova frota irá partir de Espanha no próximo dia 31 de agosto.
As forças israelitas pararam a embarcação de ajuda humanitária que seguia até Gaza e detiveram Greta Thunberg e os outros ativistas que iam a bordo do navio.
Em Paris, Greta Thunberg disse que as condições que os ativistas enfrentavam "não são absolutamente nada comparadas com aquelas que as pessoas estão a passar na Palestina e especialmente em Gaza neste momento”.
Portugal é cada vez mais uma fonte de vergonha e embaraço. Marcelo Rebelo de Sousa já disse umas coisas, Montenegro outras. Referem que a situação é intolerável. Mas não há muito mais. Nem sequer o mais elementar reconhecimento do Estado da Palestina.
"Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel", disse Thunberg, afirmando que "não infringiu nenhuma lei".
Alguns ativistas que seguiam a bordo do veleiro recusaram-se a assinar os documentos de expulsão e a abandonar Israel e serão presentes a um juiz.
Antes de as comunicações serem completamente cortadas na embarcação, alguns dos tripulantes conseguiram fazer vídeos a contar o que estava a acontecer no momento em que foram abordados peças forças israelitas. Veja aqui.
Durante algumas horas os ativistas a bordo do Medleen estiveram incontactáveis.
O navio com ajuda humanitária Madleen, que tentava chegar a Gaza com a ativista sueca Greta Thunberg a bordo, foi desviado no domingo à noite pelas autoridades israelitas, que disseram aos passageiros para "regressar aos seus países".
O ministro da Defesa de Israel afirma que vai impedir tanto a "Greta antissemita" como os seus "companheiros de propaganda do Hamas" de atracar.
A Global March to Gaza vai chegar à fronteira entre o Egito e Gaza no dia 15 para pressionar "de forma pacífica" a entrada de ajuda humanitária no conclave. Ana Rita Tereso, coordenadora da delegação luso-galaica, defende que "há muitas formas de ajudar" pelo que o essencial é "fazer o que podemos".
Numa conferência de imprensa antes da partida, os ativistas disseram que o objetivo é levar ajuda para o enclave palestiniano em ruínas.
Israel juntou-se assim aos 26 países, incluindo Portugal, que vão competir no sábado para suceder à Suécia como vencedora desta competição, que foi seguida em 2023 por 162 milhões de telespetadores.
A ativista foi levada para um autocarro usado para retirar os manifestantes que protestavam os subsídios e incentivos fiscais a empresas ligadas às indústrias fósseis.