A ponte eterna dos italianos
A Itália capricha na inventiva financeira e militar e, de sofisma em sofisma, assim vão os ponderosos compromissos da União Europeia e da NATO.
A Itália capricha na inventiva financeira e militar e, de sofisma em sofisma, assim vão os ponderosos compromissos da União Europeia e da NATO.
Desde o Concílio Vaticano II (1962-1965) a Igreja está em aggiornamento constante para se «adaptar melhor às necessidades do nosso tempo», nos termos da revisão da liturgia promulgada por Paulo VI na Constituição Apostólica «Sacrosanctum Concilium».
Nestes anos, avançou-se na maneira como a Igreja encara a comunidade LGBT ou as pessoas divorciadas, embora ficando claramente aquém tanto nessas matérias como no papel da mulher ou no voto de celibato.
Todos, sem excepção, de lágrimas nos olhos, cantam em unissono os seus hinos, em momentos em que a multiculturalidade se funde com o patriotismo ferveroso e com o amor pela sua bandeira pátria.
Há jornalistas que não gostam de investigações que estão na base do caso Fratelli. Jornalistas a quem trabalhos deste género são distribuídos já com um manancial de documentos e que acham que “não há notícia” e que “não são os indicados para fazer o trabalho”.
Comunicado oficial das buscas refere que se trata da "Operação Concerto", porém, 28 ordens de missão foram para o terreno com o nome que tinha sido aprovado pela direção da Unidade Nacional de Combate à Corrupção - "Operação Fratelli".
A previsão é de um relatório do European Council on Foreign Relations. Politólogo André Freire concorda, mas diz que direitas não são todas iguais. Europeias servem "para mandar mensagens aos governos nacionais".
Numa altura em que a implementação do Pacto Verde Europeu é fundamental para o combate às alterações climáticas e que a crise migratória continua sem uma resposta humanitária robusta, esta viragem à direita radical pode comprometer muito do trabalho desenvolvido até aqui e colocar em crise os valores fundacionais da União Europeia.
Na Europa, "todos os países são um terreno fértil para o populismo", aponta o politólogo Marco Lisi, que atribui parte do crescimento do Chega à campanha centrada em temas culturais.
Um discurso copiado, um relatório fictício, mudanças de atitude sobre a Palestina: momentos infelizes na curta carreira da deputada do Chega.
O partido radical espanhol fez media training ao Chega e ensinou-o a construir estruturas internas de WhatsApp. Jotas de Ventura também aprenderam com Orbán.
Eleições nos Países Baixos foram favoráveis ao populista anti-Islão Geert Wilders, e a extrema-direita está presente na coligação governamental de vários países.
A francesa trouxe a sua própria segurança e saltou o cocktail inicial. O português forçou o tom para agradar.
Ossanda Liber, líder da Nova Direita, foi convidada no fim de agosto para ser oradora num evento da fundação próxima do Fratelli d’Italia e da família europeia ECR, que ainda não tem representante português.
O Papa Francisco diz que espera regressar a Roma rejuvenescido após a Jornada Mundial da Juventude.
Na semana em que deveriam assumir funções, a aliança da extrema-direita italiana mostra-se fragilizada depois de Meloni, Berlusconi e Salvini apresentarem dificuldades em dividir poderes.