O copresidente do grupo de especialistas do Conselho Científico Internacional para a Conferência dos Oceanos da ONU acredita que no futuro pode ser encontrada uma forma limpa de explorar o fundo do mar. Até lá o mais prudente e ficarmos quietos. O próprio testemunhou contra o seu país para evitar a mineração.
O diretor-geral adjunto do Primeiro Instituto de Oceanografia da China falou com a SÁBADO sobre o impacto do aumento das temperaturas do oceano nos fenómenos meteorológicos. Na Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano, que decorreu em Nice na semana passada, esteve como parte dos especialistas do Conselho Científico Internacional.
Um conjunto de 89 organizações da sociedade civil, de 28 países, apresentou uma declaração conjunta com as prioridades das comunidades e um apelo para uma ação global mais ambiciosa e equitativa para o oceano.
"Temos de agir, não temos escolha", disse o Presidente francês na cerimónia de encerramento do Fórum Financeiro da Economia Azul.
Para Soares dos Santos "o que se está a assistir é que se está a transferir para o privado e os Estados têm obrigação de investir para o bem-estar das suas populações".
PME portuguesas distinguidas com Prémio Europeu de Sustentabilidade mostraram que é possível ter êxito enquanto se garante o futuro
O administrador e coordenador científico da Fundação Oceano Azul falou com a SÁBADO a propósito da aprovação da maior rede de área protegida do Atlântico Norte, nos Açores. Defende que "a proteção funciona e produz benefícios para a natureza e para a economia".
Os mares e as zonas costeiras têm desempenhado um papel económico e estratégico crescente para a UE. A Europa é o principal comerciante mundial de produtos de pesca e aquicultura em termos de valor e a “economia azul” representa 4,5 milhões de postos de trabalho diretos. Mas a pressão sobre o litoral e os mares é cada vez maior. Os problemas no Mar vermelho criaram novos desafios às rotas comerciais europeias.
O crescente euroceticismo dos últimos anos – diferente do saudável euro-pragmatismo que os britânicos (os pró-europeus) sempre defenderam – pode agravar-se nos próximos tempos especialmente se as forças antieuropeias se moverem mais da periferia para o centro político europeu.
Empresa portuguesa é pioneira na produção biológica integrada de algas para alimentação. Considerada um exemplo da economia azul e circular, foi eleita Herói Europeu da Sustentabilidade no SME EnterPRIZE | Prémio Europeu de Sustentabilidade para PME.
O Prémio SME EnterPRIZE | Prémio Europeu de Sustentabilidade para PME, criado pela Tranquilidade | Generali, distinguiu os projetos das empresas Belcinto, ALGAPlus e Promecel, no primeiro ano da edição portuguesa.
"Como líderes [políticos] devemo-la às nossas populações, ao resto do mundo e às gerações futuras", frisou o primeiro-ministro na sua intervenção na COP27.
ALGAplus é pioneira na produção de algas e seus derivados, para alimentação. Empresa de Ílhavo tem apostado em pôr os portugueses a comer algas, mas vende sobretudo para o estrangeiro.
Belcinto vence em Portugal com iniciativa para reutilizar desperdício. ALGAPlus, com projeto de produção e comercialização de algas e impacto ambiental positivo, vai representar Portugal em Bruxelas.
Admite voltar a chefiar o governo de Timor Leste, manifesta-se contra o envio de armas para a Ucrânia, condena os Estados desenvolvidos que impõem sacrifícios aos países pobres em nome da sustentabilidade climática e gostaria que Portugal alargasse horizontes.
Líderes mostraram-se esperançosos e defendem que "não é demasiado tarde" para quebrar o ciclo de declínio da biodiversidade, o aquecimento dos oceanos, a acidificação e a poluição marinha.
