Vamos sempre amar-te, Roman
Abramovich perdeu na Justiça europeia. Mas num Portugal servil e submisso terá sempre porto seguro.
Abramovich perdeu na Justiça europeia. Mas num Portugal servil e submisso terá sempre porto seguro.
O antigo treinador do Benfica, que morreu em agosto de 2024, deixou em livro muitas histórias da sua carreira, que envolveram grandes figuras do futebol, de Eusébio a Maradona, de José Mourinho a Hulk. Sven-Göran Eriksson pediu para ser recordado como "uma pessoa honesta e uma boa pessoa".
Ninguém reparou, mas o Tribunal de Justiça da UE sentenciou o óbvio: nacionalidade não pode estar à venda.
O sucesso de Mourinho abriu caminho a outros técnicos portugueses, como André Villas-Boas, Marco Silva, Carlos Carvalhal, Nuno Espírito Santo e Bruno Lage.
O apoio à Ucrânia continua a arrastar os pés na aplicação das sanções. A indústria do branqueamento segue impune.
O empresário açoriano radicado nos EUA pagou 127.500 euros para ser presidente da SAD do Canelas. Mas a sociedade nunca se consumou e o dinheiro desapareceu. Os contornos de um negócio estranho.
Veja como está a ser feito o combate à crise da habitação: até 2026, há 6.800 casas em construção, para arrendamento acessível. E ainda: entrevistas com o embaixador de Israel e com a socialite Lili Caneças; a estranha sociedade entre o clube Canelas e o milionário investidor do Chega.
Alugou um escritório no Chiado, tem outro em casa e uma empresa de consultoria com sede nas Amoreiras. Chegou a pensar mudar-se para os EUA, mas recuou. Quando não está a viajar pela Europa, pode estar no seu carro híbrido a caminho da Comporta.
A nossa cultura política clientelar centra o debate em promessas impossíveis de cumprir, enquanto ignora o que devia estar a ser feito.
Podia dizer-se, por ser nosso “compatriota” desde 2021, que Roman Abramovich é de Portugal. Na verdade, é Portugal que é de Roman Abramovich.
Os Rolling Stones lideram a lista de passageiros que deixam mais pegada de carbono, seguidos por bilionários, cantores pop, etc. Se todos fizessem o mesmo, seria “dramático”, avalia um especialista à SÁBADO.
O oligarca português e outros multimilionários russos usavam o Chipre para esconder dinheiro e financiar o regime de Vladimir Putin.
Oleksii Reznikov, de 57 anos, foi demitido no passado domingo. Zelensky sugere que seja substituido por Rustem Umerov, mas a decisão ainda vai ser confirmada pelo parlamento ucraniano.
Da porta para fora, Portugal está com a Ucrânia. Portas adentro, onde dinheiro russo e facilitadores portugueses têm próspero e antigo convívio, está tudo a zero.
Em março de 2022 Abramovich foi considerado pelas autoridades da UE como um "oligarca que tem laços estreitos com Vladimir Putin" e incluído nas sanções à Rússia. Agora contesta a decisão por considerar a decisão um "erro manifesto".
Reino Unido confirmou ocultação. Bilionário russo tem nacionalidade portuguesa desde abril de 2021.