
Greta Thunberg anuncia nova frota humanitária com destino à Faixa de Gaza
Nova frota irá partir de Espanha no próximo dia 31 de agosto.
Nova frota irá partir de Espanha no próximo dia 31 de agosto.
As forças israelitas pararam a embarcação de ajuda humanitária que seguia até Gaza e detiveram Greta Thunberg e os outros ativistas que iam a bordo do navio.
Em Paris, Greta Thunberg disse que as condições que os ativistas enfrentavam "não são absolutamente nada comparadas com aquelas que as pessoas estão a passar na Palestina e especialmente em Gaza neste momento”.
Portugal é cada vez mais uma fonte de vergonha e embaraço. Marcelo Rebelo de Sousa já disse umas coisas, Montenegro outras. Referem que a situação é intolerável. Mas não há muito mais. Nem sequer o mais elementar reconhecimento do Estado da Palestina.
"Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel", disse Thunberg, afirmando que "não infringiu nenhuma lei".
Alguns ativistas que seguiam a bordo do veleiro recusaram-se a assinar os documentos de expulsão e a abandonar Israel e serão presentes a um juiz.
Antes de as comunicações serem completamente cortadas na embarcação, alguns dos tripulantes conseguiram fazer vídeos a contar o que estava a acontecer no momento em que foram abordados peças forças israelitas. Veja aqui.
Durante algumas horas os ativistas a bordo do Medleen estiveram incontactáveis.
O navio com ajuda humanitária Madleen, que tentava chegar a Gaza com a ativista sueca Greta Thunberg a bordo, foi desviado no domingo à noite pelas autoridades israelitas, que disseram aos passageiros para "regressar aos seus países".
O ministro da Defesa de Israel afirma que vai impedir tanto a "Greta antissemita" como os seus "companheiros de propaganda do Hamas" de atracar.
A Global March to Gaza vai chegar à fronteira entre o Egito e Gaza no dia 15 para pressionar "de forma pacífica" a entrada de ajuda humanitária no conclave. Ana Rita Tereso, coordenadora da delegação luso-galaica, defende que "há muitas formas de ajudar" pelo que o essencial é "fazer o que podemos".
Numa conferência de imprensa antes da partida, os ativistas disseram que o objetivo é levar ajuda para o enclave palestiniano em ruínas.
Israel juntou-se assim aos 26 países, incluindo Portugal, que vão competir no sábado para suceder à Suécia como vencedora desta competição, que foi seguida em 2023 por 162 milhões de telespetadores.
A ativista foi levada para um autocarro usado para retirar os manifestantes que protestavam os subsídios e incentivos fiscais a empresas ligadas às indústrias fósseis.
Julgamento deverá durar dois dias. Caso seja considerada culpada terá que pagar uma multa de até 2.927 euros.