
Guterres alerta que novo plano de colonatos de Israel retalha Cisjordânia
A Administração Civil israelita na Cisjordânia aprovou um plano de construção de um novo colonato num vasto terreno a leste de Jerusalém.
A Administração Civil israelita na Cisjordânia aprovou um plano de construção de um novo colonato num vasto terreno a leste de Jerusalém.
Ministro das Finanças fez anúncio dos novos colonatos na Cisjordânia, assumindo abertamente que o objetivo é impedir o reconhecimento do Estado da Palestina. "Não há nada para reconhecer e ninguém para reconhecer."
Crime aconteceu no mês passado na Cisjordânia.
Um ativista palestiniano foi morto por um colono israelita, esta segunda-feira, na Cisjordânia. Awdah Hathaleen tinha participado no documentário ‘No Other Land’, que conquistou este ano o Óscar de Melhor Documentário.
O diretor-adjunto do Correio da Manhã referiu no NOW que as áreas dos colonatos continuam a crescer naquele país, todas "isoladas por arame farpado" e com as suas próprias estradas, ou seja, não controladas pelo exército.
Exército de Israel multiplica ações para a ocupação da Cisjordânia. SÁBADO acompanha saída de 50 famílias do campo de refugiados de Tulkarem antes da demolição das suas casas. São acusados, sem provas, de terem familiares membros da Jihad Islâmica e punidos por isso.
O objetivo é "evitar outro massacre no coração do país" como o de 7 de outubro de 2023 e pedem ao primeiro-ministro que o faça antes do final da sessão de verão do Parlamento, a 27 de julho, segundo o jornal The Times of Israel.
Grupos de defesa de direitos humanos revelaram, esta quinta-feira, imagens de videovigilância que mostram colonos israelitas a atacar aldeias na Cisjordânia.
A Cisjordânia é o lar de três milhões de palestinianos, que vivem sob o domínio militar israelita, com a Autoridade Palestiniana, apoiada pelo Ocidente, a administrar os centros populacionais. Os colonos têm cidadania israelita.
Numa conversa com o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot, Dermer avisou que Israel tomará medidas unilaterais como a legalização de colonatos não autorizados e a anexação de partes da Área C da Cisjordânia.
Sete palestinianos descreveram ter sido usados como escudos em Gaza e nos territórios ocupados da Cisjordânia, já dois membros do exército israelita admitiram que se envolveram nos acontecimentos, algo que é proibido pelo direito internacional.
Esta mensagem surgiu no dia em que houve relatos de um ataque do exército israelita a uma comitiva diplomática que visitou Jenin, na Cisjordânia, de que fazia parte um diplomata português, o que levou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português a convocar o embaixador de Israel em Lisboa.
Esta posição é assumida no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada.
Os vizinhos de Gaza e da Cisjordânia acolheram refugiados palestinianos depois da Nakba e da Guerra dos Seis Dias, mas agora rejeitam o plano de Donald Trump para a retirada de palestinianos dos territórios: temem que tal impeça a construção de um estado palestiniano.
O exército israelita anunciou hoje a expansão da sua ofensiva no norte da Cisjordânia ocupada para o campo de Nur Shams, na província de Tulkarem, afirmando que as forças já mataram vários "terroristas" e prenderam pessoas procuradas na zona.
Segundo a organização, no total, pelo menos 870 palestinianos foram mortos e mais de 7.100 ficaram feridos entre outubro de 2023 e janeiro de 2025.