"Sem passaporte, não há Web Summit para o Ronaldinho, infelizmente. Haverá sempre o próximo ano", escreveu o presidente executivo do evento, Paddy Cosgrave, no Twitter.
O ex-jogador de futebol brasileiro Ronaldinho Gaúcho, que costuma ser orador na cimeira de tecnologia Web Summit, em Lisboa, vai faltar à edição deste ano por ter o passaporte apreendido pela justiça brasileira, informou a organização.
"Sem passaporte, não há Web Summit para o Ronaldinho, infelizmente. Haverá sempre o próximo ano", escreveu o presidente executivo do evento, Paddy Cosgrave na sua conta oficial da rede social Twitter.
Partilhando uma notícia que dava conta da apreensão do passaporte do ex-jogador, Paddy Cosgrave acrescentou: "Espero que tudo corra pelo melhor. Vamos sentir a sua falta no palco do desporto [da cimeira]".
Segundo avança a edição brasileira da cadeia de televisão Entertainment and Sports Programming Network (ESPN), Ronaldinho Gaúcho, bem como o seu irmão, Roberto Assis Moreira, têm os passaportes apreendidos "devido à falta de pagamento de uma dívida referente a um processo por danos ambientais".
Em causa está uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, tendo por base a construção, licenciamento ambiental, de um cais na orla do rio Guaíba, uma zona protegida.
"A sentença determina o pagamento de uma multa e outras medidas, que não foram cumpridas até ao momento, desde a condenação do caso em 19 de fevereiro de 2015", refere aquele órgão de comunicação brasileiro, notando que as indemnizações ascendem a mais de 8,5 milhões de reais (cerca de dois milhões de euros).
A apreensão dos passaportes justifica-se, assim, pela "dificuldade comprovada" de intimar Ronaldinho e o seu irmão, "fotografados rotineiramente em diferentes lugares do mundo", segundo a sentença divulgada pelo ESPN.
Quanto à Web Summit, a organização espera que esta edição, a terceira no país, seja "a maior e a melhor" de sempre, com novos palcos e o alargamento do espaço.
Entre os oradores deste ano, destacam-se personalidades como o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair, a atriz Maisie Williams, o presidente executivo do eBay, Devin Wenig, o presidente executivo da Nestlé, Mark Schneider, o 'designer' de moda Alexander Wang e o presidente da Microsoft Corporation, Brad Smith, entre outros.
Dos oradores portugueses fazem parte o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o comissário europeu Carlos Moedas, o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
À semelhança das outras edições, haverá eventos paralelos à cimeira, desde logo a iniciativa Surf Summit, que decorre este fim de semana na Ericeira, na qual empreendedores, investidores e oradores se juntam para dois dias de atividades ao ar livre.
Nos dias em que decorre a cimeira e após o horário das conferências, voltam as ações de convívio noturnas Night Summit, no LX Factory, e as festas de final de dia Sunset Summit, no Pavilhão Portugal.
A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo Web Summit nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa, devendo permanecer na capital portuguesa até 2028.
A edição deste ano realiza-se entre segunda e quinta-feira na Altice Arena e na FIL, no Parque das Nações.
Web Summit: Ronaldinho falta ao evento por ter passaporte apreendido
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.