Empresa de segurança contratada pela VianaPolis informou familiares dos moradores que não é mais permitida a entrada de alimentos no edifício.
AVianaPolisformalizou esta quarta-feira, junto doMinistério Público, uma queixa-crime contra os nove últimos moradores doprédio Coutinhopor ocupação ilegal de seis frações ainda por entregar àquela sociedade. Durante a reunião quinzenal do executivo municipal, e perante uma questão colocada pelos vereadores doPSD, o presidente da Câmara deViana do Castelo, José Maria Costa, disse que os "moradores incorrem numa pena pecuniária ou pena de prisão até um ano". "Temos de repor a legalidade, porque há uma decisão do tribunal que não está a ser cumprida", afirmou o autarca socialista.
Cerca das 15h00, funcionários da Câmara Municipal de Viana do Castelo e da sociedade que gere o programa Polis, entraram nos dois blocos do edifício Jardim, acompanhados pelo advogado dos moradores, para "notificar os moradores de que a VianaPolis deliberou agir judicialmente contra eles por não terem procedido voluntariamente conforme o ordenado pelo tribunal".
Também esta quinta-feira, a empresa de segurança contratada pela VianaPolis informou familiares dos moradores do prédio Coutinho que não é mais permitida a entrada de alimentos no edifício.
O Edifício Jardim, localmente conhecido como prédio Coutinho, tem desconstrução prevista desde 2000 ao abrigo do programa Polis, mas a batalha judicial iniciada pelos moradores travou aquele projeto iniciado quando era António Guterres primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente.
Para o local onde está instalado o edifício está prevista a construção do novo mercado municipal da cidade.
VianaPolis formalizou queixa-crime contra moradores do prédio Coutinho
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