
Tribunal julga em outubro expropiações do "prédio Coutinho"
O edifício irá desaparecer em abril. A desconstrução do edifício, orçada em 1,2 milhões de euros, já começou.
O edifício irá desaparecer em abril. A desconstrução do edifício, orçada em 1,2 milhões de euros, já começou.
Edifício de 13 andares está a ser demolido com uma máquina giratória, com um braço que atinge os 40 metros de altura. Um equipamento "único em Portugal", diz a sociedade VianaPolis.
A desconstrução do prédio de 13 andares vai custar cerca de 1,2 milhões de euros e vai estar concluída em março de 2022, quando estava prevista desde 2000.
A desconstrução do prédio Coutinho vai custar cerca de 1,2 milhões de euros e vai ser feita ao longo de seis meses.
Uma das moradoras, Maria José da Ponte, justifica a saída voluntária com "as recentes decisões do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga".
A VianaPolis iniciou, em junho de 2019, o despejo "de seis frações" do Edifício Jardim, mas os últimos moradores recusaram sair.
O Tribunal Central Administrativo Norte negou provimento ao recurso movido pelos últimos moradores do prédio Coutinho, em Viana do Castelo.
VianaPolis assegura que "continua a aguardar decisão sobre a providência cautelar intentada em julho de 2019 para que possa prosseguir com a conclusão do objeto social da sociedade, que é a demolição do Edifício Jardim".
Sociedade que gere o programa Polis da capital do Alto Minho quer ser indemnizada por "todos os custos que está a ter com o adiar da desconstrução do edifício".
O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse que o projeto do novo edifício está "concluído" e com "previsão de execução até 2022".
Moradores apelam ao primeiro-ministro para que desista de uma demolição "imoral e financeiramente ruinosa" do edifício de 13 andares.
Direção de informação (liderada por prima de António Costa) fala em "ajustes de programação em função da cobertura da campanha eleitoral".
Um outro morador saiu do edifício, mas não entregou as chaves da habitação. Os moradores ocupam cinco frações.
"Dentro da lei está prevista a tomada de posse coerciva", afirmou o presidente da Câmara de Viana do Castelo.
"O processo vai ser entregue no fim das férias judiciais, não faz sentido estar a entregá-lo agora", disse o ministro do Ambiente.
O ministro do Ambiente anunciou que os últimos moradores no prédio Coutinho vão ser processados pelos custos causados ao Estado com o adiar da demolição do edifício.