Em entrevista ao NOW, o presidente do Chega lamentou o facto dos bombeiros receberem "€3 à hora", defendeu que os imigrantes deviam subscrever seguros de saúde e admitiu que o OE "não está aprovado".
O presidente do Chega, André Ventura, defendeu esta terça-feira, em entrevista ao canal NOW, que os incendiários deveriam ser condenados a 25 anos de prisão "no mínimo". "Não podemos continuar a ter incendiários à solta em meses de calor." E sobre o projeto de lei apresentado pelo PAN, que prevê que todos os condenados pelo crime de incêndio florestal que estejam em liberdade sejam obrigados a utilizar pulseira eletrónica, considerou: "A pulseira eletrónica não impede" que as pessoas provoquem incêndios.
André VenturaNOW
Ainda no que toca aos fogos, lamentou a remuneração dos bombeiros: "Não podemos ter bombeiros a ganhar três euros à hora. Até um preso ganha mais." Criticou o silêncio e a "arrogância" da ministra da Administração Interna e disse que não se arrepende de ter chamado o primeiro-ministro de "tonto", e avançou que o Chega "vai exigir que o Parlamento investigue os incêndios". "Vamos investigar quem anda a lucrar com os incêndios."
Na saúde, André Ventura começou por dizer que se fosse primeiro-ministro acabava "com a direção executiva do SNS". "Lembram-se de alguma coisa que tenha sido anunciada pelo diretor executivo do SNS? Esse é o problema do País: é criar tacho atrás de tacho". Criticou o alegado acesso facilitado que os imigrantes têm ao SNS. "Não podemos continuar a ter grávidas do Bangladesh a vir para cá ter filhos." E sugeriu: "A solução era não termos deixado entrar tanta gente (...). [Era] os imigrantes subscreverem seguros de saúde."
Na Política, admitiu que está mais próximo de se candidatar à Presidência da República do que há "duas ou três semanas". Lembrou que o Chega vai apresentar um "Governo sombra" a 18 de setembro. E sobre o caso Spinumviva, disse que caso seja aberto um inquérito judicial que irá "exigir uma investigação parlamentar". "Acham que vou ter medo?"
Já na Economia, deixou claro que o Orçamento do Estado "não está aprovado". Lembrou que um dos objetivos do Chega é aumentar o salário nacional para €1000 até 2026, e questionado sobre se esta medida seria viável respondeu: "O que não é viável é as pessoas não conseguirem pagar uma casa".
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