O presidente do Chega falou hoje sobre inquérito aberto pelo MP contra si e afirmou que encara o mesmo com naturalidade. Ao mesmo tempo, dedicou algumas críticas à comunidade cigana.
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito contra André Ventura devido a vídeos sobre a comunidade cigana e o presidente do Chega dirigiu-se esta sexta-feira aos portugueses para afirmar que encara este processo com "normalidade" e para sublinhar que, como este, também já esteve envolvido noutros. Ao dizer que confia na justiça, não deixou, no entanto, de voltar a criticar a comunidade cigana.
andré ventura chegaTIAGO PETINGA/LUSA
"Os ciganos organizaram-se para me perseguir", começou por dizer. "Queriam eliminar-me a mim e à minha familia", disse, referindo-se aos protestos da comunidade que acompanharam os primeiros dias de campanha eleitoral do Chega.
André Ventura aproveitou ainda para defender que "a proteção à comunidade cigana tem de acabar".
Ainda na mesma declaração, o presidente do Chega, anunciou que vai propor no sábado à AD e à Iniciativa Liberal uma plataforma de entendimento que sirva de base à revisão da Constituição, sem PS e outras forças de esquerda.
"É uma oportunidade histórica e é o teste do algodão à AD, escolher se quer ficar do lado do PS ou não", declarou André Ventura.
O presidente do Chega disse que não pretende "mudar o regime" com o processo de revisão constitucional, mas considerou essencial "acabar com o comunismo e socialismo pós-revolucionário" na Lei Fundamental.
André Ventura adiantou que, entre outras linhas de ação, vai propor o fim da "carga ideológica" na Constituição, a redução do atual número de 230 deputados na Assembleia da República, a revisão das penas e a limitação dos recursos, a abertura à consagração da penalização do enriquecimento ilícito e a exigência de "maior transparência" nas medidas do Estado, designadamente em termos de concessão de subsídios.
"Queremos uma Constituição em que todos os cidadãos se revejam", declarou, antes de salientar que, partindo do quadro político saído das eleições de domingo, "há uma oportunidade de fazer uma revisão constitucional, sem o PS e os partidos à sua esquerda".
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