Sábado – Pense por si

Vasco Pulido Valente: Sem pedir licença para incomodar

Diogo Barreto , Maria Henrique Espada 26 de fevereiro de 2020 às 18:23

Influenciou líderes, andou em campanha, mexeu-se nos bastidores, mas não foi a fazer política que marcou o País: foi a escrever sobre ela e sobre os portugueses, com acidez e lucidez inéditas. Chamaram-lhe o pessimista do regime. Ele preferia realista.

Esteve com Eanes, com Sá Carneiro e com Soares em alturas diferentes e quando achou que o momento o exigia. Marcou a política a escrever, primeiro acordos políticos, discursos e slogans, depois colunas de jornal. Morreu no dia 21, aos 78 anos. Esta foi a sua vida, os seus textos ficam para serem lidos.

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