O avô das vítimas, divorciado e desempregado a viver em Coimbra, terá começado a cometer os crimes quando as suas netas tinham 15, 9 e 7 anos.
O Tribunal de Coimbra lê na segunda-feira a sentença a um homem de 61 anos que é acusado de mais de 300 crimes de abusos sexuaisa três netas, num processo em que um sobrinho também é arguido, suspeito de abusar de duas das vítimas.
O avô das vítimas é acusado peloMinistério Públicode 375 crimes de abusos sexuais contras as três netas, entre 2015 e junho de 2018 (altura em que foi detido), e ainda de dois crimes de pornografia de menores em relação a duas das vítimas.
O sobrinho é acusado de oito crimes de abuso sexual contra duas das menores e dois crimes de coação, refere a acusação do Ministério Público, a que a agência Lusa teve acesso.
Os dois arguidos estão presos preventivamente.
O avô das vítimas, divorciado e desempregado a viver em Coimbra, terá começado a cometer os crimes quando as suas netas tinham 15, 9 e 7 anos, aproveitando o facto das menores passarem muito tempo na sua residência, pernoitando lá várias vezes durante a semana, quer durante o período letivo quer durante as férias escolares.
De acordo com o Ministério Público, o arguido tirava fotos às menores e mantinha conversas de cariz pornográfico com as vítimas, para além dos abusos físicos de que eram alvo.
Já o sobrinho, que viveu na residência do principal arguido entre 2016 e 2017, era tido como uma pessoa violenta, sendo que as agressões que cometeu contra a própria mãe motivaram um processo de proteção que acabou arquivado, relata a acusação.
Segundo o Ministério Público, uma das vítimas chegou "a sofrer abusos" dos dois arguidos no mesmo dia, no entanto a acusação não esclarece se os dois homens tinham consciência da atuação um do outro.
A leitura da sentença decorre na segunda-feira, às 14h00.
Tribunal decide caso do avô acusado de abuso sexual a netas
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.