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Três adeptos do Sporting detidos por suspeitas de agressões a apoiantes do FCP

Estão em causa suspeitas dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo, detenção de armas proibidas e detenção e uso de artefactos pirotécnicos.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje três adeptos do Sporting por suspeitas de agressões a adeptos do Futebol Clube do Porto e de destruição do carro onde seguiam, no dia 10 de junho, no Lumiar, em Lisboa.

Adeptos do Sporting detidos por agressões a apoiantes do FC Porto, no Lumiar
Adeptos do Sporting detidos por agressões a apoiantes do FC Porto, no Lumiar

Em comunicado, a PJ adiantou que estão em causa suspeitas dos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, ofensas à integridade física qualificada, incêndio, roubo, detenção de armas proibidas e detenção e uso de artefactos pirotécnicos.

Os detidos fazem parte de um grupo, com idades entre os 20 e os 30 anos, que, "à margem do apoio a um clube desportivo, têm assumido comportamentos de extrema violência física contra elementos de claques de outros clubes", lê-se no comunicado.

O caso específico em investigação aconteceu a 10 de junho, quando este grupo, no final de um jogo de hóquei em patins entre o Sporting e o Porto, "abordou violenta e agressivamente um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor, que se fazia transportar num veículo automóvel parado, momentaneamente, junto a um semáforo na zona do Lumiar".

Os cinco ocupantes do carro foram, segundo a PJ, "agredidos com violência" e os vidros do carro foram partidos e "lançados para o seu interior artefactos pirotécnicos que provocaram um incêndio que acabou por destruí-lo totalmente".

Além das agressões, as cinco pessoas que seguiam no carro sofreram queimaduras e precisaram de ser encaminhadas para o hospital.

No dia do ataque, a PSP identificou e deteve três homens, com idades entre os 20 e os 25 anos, suspeitos dos mesmos crimes e que ficaram em prisão preventiva.

Em comunicado, a PJ acrescentou ainda que a investigação continua e que o inquérito é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

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