Os técnicos prometem paralisar o Serviço Nacional de Saúde, com a nova greve, e realizar uma ação de protesto na Assembleia da República, em Lisboa.
Os técnicos superiores de diagnóstico estão hoje em greve, pela segunda sexta-feira consecutiva, e vão protestar na Assembleia da República, onde tencionam "acompanhar de perto" a votação de um projeto de resolução do PSD.
Os técnicos prometem paralisar o Serviço Nacional de Saúde, com a nova greve, e realizar uma ação de protesto na AR, entre as 10:00 e as 17:00, admitindo o recurso aos tribunais para contrariar alegadas inconstitucionalidades no processo de revisão da carreira, descongelamento, aplicação de nova tabela e contagem do tempo de serviço.
Estes profissionais consideram que, apesar de os partidos políticos reconhecerem injustiças no processo de revisão da carreira, não foi aprovada qualquer alteração na Comissão de Saúde, na sequência de iniciativas do PSD, do BE e do PCP.
"Assistiu-se por parte do PSD -- que por um lado reconheceu a necessidade de alterar o decreto-lei, mas, por outro, escudou-se neste projeto de resolução em que solicita a realização de estudo prévio sobre o impacto orçamental das alterações -- a um recuo estratégico o qual impediu que a revisão de carreira destes profissionais ocorra antes das próximas eleições legislativas", afirma em comunicado o Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico (STSD).
Este é o segundo de greve dia de greve que o STSD, uma semana depois de uma paralisação que teve uma adesão nacional de 85%, com os hospitais de Macedo de Cavaleiros e Bragança a atingirem os 100%.
Os técnicos superiores de diagnóstico afirmam que são discriminados face a outros profissionais e queixam-se de injustiças na carreira.
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar