Já uma eventual passagem de um deputado único representante de partido a deputado não inscrito, significa uma diminuição do valor para atividades parlamentares de €117 mil para €57 mil.
A subvenção aoLivrepermanecerá intacta com a passagem da deputada eleita pelo partido a não inscrita, enquanto o montante atribuído a Joacine Katar Moreirapara atividades parlamentares diminui de 117 mil euros para de 57 mil euros anuais.
"Qualquer eventual passagem de um deputado único ou de grupo parlamentar para a condição de deputado não inscrito não alterará, até ao final da legislatura vigente, o montante anual da subvenção pública concedida ao partido pelo qual o mesmo deputado tenha sido inicialmente eleito", esclareceu a secretaria-geral daAssembleia da República(AR) à agência Lusa.
A subvenção pública para financiamento dos partidos políticos é calculada com base nos votos obtidos nas eleições e concedida pelo período de duração da legislatura, sublinha secretaria-geral do parlamento.
A Assembleia do Livre decidiu, "por maioria", retirar a confiança política à sua deputada única, Joacine Katar Moreira. Katar Moreira deverá confirmar a sua continuidade na Assembleia da República até ao final da legislatura, em 2023, mas a deputada terá de pedir ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, para passar a essa condição.
A Assembleia do Livre decidiu, "por maioria", retirar a confiança política à sua deputada única, Joacine Katar Moreira. Katar Moreira deverá confirmar a sua continuidade na Assembleia da República até ao final da legislatura, em 2023, mas a deputada terá de pedir ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, para passar a essa condição.
Em resposta escrita a perguntas colocadas pela Lusa, a secretaria-geral da AR esclareceu que uma eventual passagem de um deputado único representante de partido a deputado não inscrito, "traduzirá, à luz dos valores atualmente aplicáveis" uma diminuição do valor anual de 117.845,80 euros para 57.044,44 euros.
De acordo com um quadro que detalha estes montantes, a secretaria-geral especifica que um deputado único dispõe de um "plafond anual" de 85.408,96 euros, uma "subvenção para assessoria" de 22.637,88 euros, e uma "subvenção para comunicações" de 9.798,96 euros, o que perfaz um total de 117.845,80 euros.
Os deputados não inscritos dispõem de um "plafond anual" de 30.503,20 euros, uma "subvenção para assessoria" de 22.637,88 euros, e uma "subvenção para comunicações" de 3.903,36 euros, o que totaliza 57.044,44 euros.
De acordo com o Regimento da Assembleia da República, "os deputados não inscritos em grupo parlamentar e que não sejam únicos representantes de um partido político devem comunicar esse facto ao presidente da Assembleia da República, exercendo o seu mandato como deputados não inscritos".
Os deputados não inscritos podem "integrar comissões parlamentares, indicando quais as suas opções preferenciais -- após o que o presidente da Assembleia da República, ouvida a conferência de líderes, designa aquela ou aquelas a que o deputado deve pertencer, acolhendo, na medida do possível, as opções apresentadas", esclarece a secretaria-geral.
Estes parlamentares podem "usar da palavra em plenário, através de duas declarações políticas por sessão legislativa, intervenções (de um minuto) na apreciação de projetos e propostas de lei, bem como de projetos de resolução (sendo o tempo majorado em um minuto no caso de serem autores das iniciativas em debate)".
Acresce ainda, "uma declaração individual, a que qualquer deputado tem direito a produzir por cada sessão legislativa, pelo período máximo de dez minutos".
A secretaria-geral refere que, na anterior legislatura, "a conferência de líderes aprovou tempos adicionais de intervenção para os deputados não inscritos": um minuto nas grelhas normais e nos debates temáticos, três minutos no debate do Orçamento do Estado (na generalidade e na especialidade), e um minuto no debate das Grandes Opções do Plano e na Conta Geral do Estado.
Entre o "vasto conjunto de direitos, que a Constituição e o Regimento consagram" aos deputados não inscritos, - acrescenta a secretaria-geral - encontram-se, "a apresentação de projetos de resolução e de projetos de lei, bem como requerer o respetivo agendamento", assim como "requerer a constituição de comissões parlamentares de inquérito ou a apreciação de decretos-leis para efeitos de cessação de vigência ou de alteração".
Os deputados não-inscritos podem apresentar "perguntas ao Governo sobre quaisquer atos deste ou da administração pública, bem como requerer, e obter do Governo ou dos órgãos de qualquer entidade pública, os elementos, informações e publicações consideradas úteis para o exercício do mandato".
A 44.ª Assembleia do Livre ratificou assim, com a totalidade dos votos dos 41 membros - 34 votos favoráveis e sete contra - a deliberação da reunião realizada antes do IX Congresso, que já tinha proposto a retirada de confiança política à deputada. Contudo, o congresso decidiu remeter para os novos órgãos uma decisão final.
Segundo Pedro Mendonça, "as divergências que levaram ao divórcio e rutura não são de todo pessoais, são políticas", afirmando que Joacine Katar Moreira "não aceitou" que as decisões fossem tomadas coletivamente ou "o mínimo conselho dos seus camaradas".
O porta-voz esclareceu que o Livre não irá pedir a Joacine Katar Moreira que renuncie ao mandato e que se a deputada o fizer será por sua vontade.
Subvenção do Livre fica igual com passagem de Joacine a deputada não inscrita
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.