Falha dura há sete anos, relata esta terça-feira o jornal Público.
Em caso de acidente, e em que existe responsabilidade de terceiros, sempre que o utente é atendido em ambulatório, o setor público deve prescrever os medicamentos indicando que a seguradora em questão deve posteriormente reembolsar o Estado. No entanto, esta realidade ainda não se aplica e, segundo o jornal Público, o erro foi detetado em 2014, mas ainda não foi corrigido.
Como escreve o Público esta terça-feira, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) reconhece que o Estado não sabe qual o valor que o Estado deveria ter recebido e não recebeu das seguradoras. "Até à data não foram ainda identificadas prescrições com a referida entidade financeira assinada, não nos sendo possível estimar o valor a cobrar", respondeu a ACSS.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Não podemos ficar reféns do discurso, hoje crescente, segundo o qual quem se diz vítima merece mais crédito do que aquele que é suspeito.
Os problemas do sistema educativo português são conhecidos, inclusive por leigos. Não há como não saber. Basta ser pai ou mãe, aluno ou ex-aluno.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
