Sábado – Pense por si

Sindicatos da Função Pública protestam contra privatizações e municipalização

26 de junho de 2015 às 15:54
As mais lidas

Arménio Carlos, da CGTP, afirmou que a acção junto ao parlamento foi "pontapé de saída" para outras, até às eleições legislativas

Milhares de trabalhadores e dirigentes sindicais da administração pública concentraram-se esta sexta-feira junto da Assembleia da República protestando contra a destruição dos serviços públicos, pela defesa dos seus direitos, carreiras e salários e contra as privatizações.

 

"Os trabalhadores da administração pública - central, regional e local - não abdicam de continuar a lutar pelos seus direitos, salários e pela progressão nas carreiras que lhe está a ser negada [por este Governo], pela defesa de um serviço público de qualidade e contra (...) as privatizações", disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

 

O líder sindical que participou numa acção de luta organizada pela Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, ligada à CGTP, em Lisboa, que assinalou "o pontapé de saída" para a mobilização dos trabalhadores em período pré-eleitoral, mostrou-se ainda contra "a tese da municipalização que neste momento está em marcha".

 

"A municipalização não é mais nem menos que tentar empurrar para as autarquias serviços para os quais não estão preparadas para responder, não porque não tenham condições para o fazer do ponto de vista técnico, mas sim do ponto de vista financeiro, para degradar a imagem serviço público e mais tarde privatizar", salientou.

 

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.