NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
A greve dos trabalhadores dos supermercados, hipermercados, grandes armazéns e entrepostos regista hoje uma "forte adesão". Patronato diz que adesão está-se a fazer sentir pouco.
A greve dos trabalhadores dos supermercados, hipermercados, grandes armazéns e entrepostos regista hoje uma "forte adesão", com muitas lojas fechadas, segundo dados avançados pelos sindicatos, que contrariam a posição do patronato.
"Há várias lojas do Minipreço fechadas. Estes trabalhadores estão hoje em greve porque foram obrigados a fazê-la", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, durante uma conferência de imprensa junto à sede da APEDE, a associação patronal do sector, em Lisboa.
Os trabalhadores exigem aumentos salariais sem perda de direitos, reclamam o fim da tabela B, a mais baixa, e rejeitam a redução do valor pago pelo trabalho extraordinário e os bancos de horas.
"Estamos com uma associação patronal que há dois anos arrasta as negociações, se recusa a aumentar salários e, por outro lado, apresentou uma proposta de aumento que não chega a 11 cêntimos por dia", afirmou Arménio Carlos, durante uma acção simbólica em que os trabalhadores colocaram embrulhos com as reivindicações à porta da APED, as prendas que gostariam de receber este natal.
O dirigente sindical sublinhou que as empresas em causa "ganham milhões" e querem pagar muito pouco pelo trabalho.
"Na véspera de Natal, é importante que os portugueses saibam que as grandes superfícies onde fazem as suas compras continuam a tratar com muita falta de consideração os seus trabalhadores, a não respeitÁ-los, a pressioná-los, a intimidá-los, mas acima de tudo, a pagar-lhes miseravelmente", declarou, acusando os patrões de serem "obcecados e pelo lucro" e "avaros quando se trata de distribuir a riqueza a quem a produz".
Ao Governo disse que ou se afirma como um executivo socialista que respeita os trabalhadores ou então "continua a fazer a política laboral da direita e tem de ser responsabilizado" por isso.
"Pela parte dos trabalhadores, não vamos desistir", garantiu.
A Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços (FEPCES) decretou a greve de hoje por considerar indignas as propostas da APED -- Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição.
Os trabalhadores pedem regulação nos horários: "Trabalhamos muito, é um sector muito exigente e estamos a viver praticamente com o salário mínimo nacional", denunciou Ricardo Mendes, que tem participado nas negociações.
"Estamos a falar de empresas como a SONAE, como a Jerónimo Martins, como a Auchan, como o Dia Portugal, empresas que geram milhões de lucro todos os anos e que apresentam uma proposta de 3,21 euros de aumento salarial" por mês.
De acordo com o dirigente sindical estão em causa empresas que "exploram ao máximo e onde existe repressão laboral".
O sector tem mais de 100.000 trabalhadores e centenas de locais de trabalho.
De acordo com dados dos sindicatos, muitas lojas, nomeadamente do Minipreço e alguns Lidl, estão encerradas e várias outras com horários reduzidos por não terem trabalhadores suficientes para assegurar o normal funcionamento.
As mesmas fontes indicaram que foram chamados trabalhadores em dia de descanso e com vínculo precário para minimizar os efeitos da greve.
Nos armazéns/entrepostos, os dados recolhidos até ao momento pelas estruturas sindicais apontam também para "uma grande adesão", com 85% de trabalhadores em greve na infraestrutura do Lidl em Ribeirão, e em Torres Novas e na Marateca cerca de 60% a 70%. Nos armazéns Minipreço também foi reportada "uma grande adesão à greve".
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) garantiu que as lojas e hipermercados estão a funcionar "com normalidade", apesar da greve.
Num comunicado, a APED lembrou que está a decorrer, em sede própria, a negociação dos termos e condições do Contrato Colectivo de Trabalho e lamentou que esta greve "aconteça quando foi já demonstrada de forma activa a vontade da associação em contribuir para a valorização e dignificação dos colaboradores do sector, tendo já apresentado aos sindicatos soluções concretas ao longo do período de negociação que de resto, ainda está em curso".
Sindicatos apontam "forte adesão" à greve nos supermercados
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.