Instituição terá impedido uma criança de visitar a família ao fim de semana, contrariando decisão do Tribunal de Faro.
O Instituto de Segurança Social (ISS) abriu um processo ao Refúgio Aboim Ascensão. Segundo resposta ao jornalPúblico, o procedimento destina-se "a apurar as condições de organização, funcionamento e respetiva conformidade legal" da casa de acolhimento, em Faro.
Bruno Colaço/Correio da Manhã
Em causa, o caso de um rapaz que o Tribunal de Faro decidiu reintegrar na família, o que implicava fins-de-semana com os pais. E terá sido essa ordem que o Refúgio não cumpriu. Ao diário, o director, Luís Villas-Boas, defende a sua posição sobre a possibilidade de crianças acolhidas naquela estrutura irem a casa da família ocasionalmente: "A criança não volta para a família a não ser de vez".
Outros especialistas defenderam, porém, que o regulamento interno não se pode sobrepor à lei. Já a Segurança Social explicou que se está "perante o incumprimento de uma decisão judicial e não da existência de normas do regulamento ilícitas". "Na sequência de queixas relativamente ao facto dos convívios determinados pelo tribunal não estarem a ser cumpridos pela respetiva casa de acolhimento nos processos de promoção e protecção, a Segurança Social procedeu à instauração de processo de averiguações à instituição."
Segurança Social abre processo ao Refúgio Aboim Ascensão
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
Campanhas dirigidas contra Mariana Mortágua mais não são do que inequívocos actos de misoginia e homofobia, e quem as difunde colabora com o que de mais cobarde, vil e ignóbil existe na sociedade portuguesa.