O presidente do PSD defendeu que é fundamental alterar a forma de militância sob o risco de o descrédito ser "ainda maior".
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou que os partidos estão "profundamente descredibilizados" perante a opinião pública, e defendeu que é fundamental alterar a forma de militância sob o risco de o descrédito ser "ainda maior".
"Os partidos estão profundamente descredibilizados perante a opinião pública (...), acho que ela tem razão e não sabe muito bem como as coisas se passam, se soubesse ainda teria pior [opinião], temos de ter consciência disso", afirmou o social-democrata no encerramento da apresentação do Conselho Estratégico Nacional (CEN), na terça-feira, na Maia, no distrito do Porto, onde chegou a ser anunciada a sua ausência devido a questões pessoais.
Por esse motivo, o ex-autarca da Câmara Municipal do Porto referiu que os partidos têm de mudar a forma de militância ou "a cada ano o descrédito" será maior.
"Temos de ter a criatividade de encontrar novas formas de militância e novas formas de participação na política", frisou.
Pelo calendário eleitoral, a actual direcção nacional não tem o tempo de que precisa para pensar, fazer e discutir a transformação que se exige, disse Rio, acrescentando ter surgido a ideia de criar o CEN, organismo para já informal, cujo objectivo assenta na elaboração de um programa eleitoral e na criação de uma militância diferente no PSD.
O CEN é um órgão consultivo e de aconselhamento nas questões nacionais, constituído no início do mandato de Rui Rio como líder do PSD.
Rio explicou que o CEN tem duas vertentes, uma que assenta na elaboração do programa eleitoral do partido, o que não constituiu uma "grande novidade", e outra relacionada com a criação de um novo espaço de militância "com uma nobreza diferente" e onde os cidadãos podem militar em razão dos temas de que mais gostam.
"Se isto funcionar os outros [partidos] vão ter de copiar, não tem outro remédio", considerou.
O presidente do PSD explicou que o CEN permite que qualquer militante, simpatizante ou independente dê informações e ideias em diferentes áreas de intervenção.
O CEN é "absolutamente vital" para se conseguir um novo PSD, adiantou, explicando que um "novo partido não é outro PSD", mas sim um partido adaptado à nova sociedade.
Também o vice-presidente do PSD, David Justino, defendeu que "todas as contribuições" são fundamentais para o partido, apontando que as soluções tanto podem vir do Norte como do Sul do país.
O ex-ministro da Educação vincou que o PSD está mobilizado, sendo o CEN um órgão que agrega grupos de trabalho que trabalham para "ganhar as três eleições".
Rio diz que os partidos estão descredibilizados e defende nova militância
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