Depois de reunir com o primeiro-ministro, presidente do PSD disse que "o que é proposto pelo Governo é daqui por umas três semanas" analisar se há condições ou não para aulas presenciais.
O presidente do PSD, Rui Rio, admitiu, esta quarta-feira, que será "muito difícil" voltar a haver aulas presenciais no ensino básico este ano letivo, sublinhando a "posição comum" com o Governo de que "mais vale não arriscar" quanto à reabertura de escolas.
O líder social-democrata Rui Rio falava aos jornalistas no final de uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa - que hoje recebeu todos os partidos a propósito da reabertura do ano letivo devido à pandemia -, tendo explicando que "o que é proposto pelo Governo é daqui por umas três semanas" analisar se há condições ou não para aulas presenciais.
"Há uma sintonia de posições relativamente a esta circunstância: ou há condições de segurança e então sim ou não há condições de segurança e então mais vale não arriscar. Aqui acho que há uma posição comum", destacou.
Em relação ao ensino básico, o presidente do PSD admitiu que "será muito difícil poder ter aulas presenciais outra vez este ano letivo". "No ensino secundário poderá ser possível. Agora aquilo que nós defendemos junto do Governo é que, a haver o reinício das aulas do secundário, terá de ser só com uma segurança muito grande relativamente às condições que o país nesse momento possa ter", enfatizou.
De acordo com Rio, "há um ponto muito importante e que foi aceite" pelo Governo que tem a ver com a "avaliação dos alunos, quer no básico quer no secundário".
"Não haver avaliação nenhuma seria absolutamente dramático, seria o equivalente aquilo que foram as passagens administrativas a seguir ao 25 de Abril [de 1974]", advertiu.
Para o deputado social-democrata, não se ganha nada "em passar para o ano seguinte, seja de que disciplina for", se não se conhecer a matéria.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 380 mortes e 13.141 casos de infeções confirmadas.
Rio diz que Governo só toma decisão final sobre aulas presenciais daqui a "umas três semanas"
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