Ex-ministro tinha sido absolvido há um ano do crime de violência doméstica e de vinte e dois crimes de difamação. Tribunal aceitou um recurso do MP determinando a reabertura da audiência.
O Tribunal da Relação de Lisboa mandou reabrir o julgamento do caso de violência doméstica entre o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho e a apresentadora Bárbara Guimarães, estando a primeira sessão marcada para 9 de Janeiro.
Segundo um comunicado divulgado esta sexta-feira na página do Ministério Público de Lisboa, o tribunal aceitou um recurso do Ministério Público determinando a reabertura da audiência.
Manuel Maria Carrilho tinha sido absolvido há um ano do crime de violência doméstica e de vinte e dois crimes de difamação.
Inconformado com a decisão, o Ministério Público apresentou um recurso, invocando "nulidades de despachos que indeferiram a realização de diligências de prova essenciais e indispensáveis à descoberta da verdade".
No comunicado é explicado que o Ministério Público da 1.ª instância "entendeu que a sentença devia ser revogada e substituída por outra que dê como provados factos vertidos na acusação pública e que, em qualquer caso, condenasse o arguido pela prática de um crime de violência doméstica".
A primeira sessão de julgamento que irá decorrer nos juízos criminais de Lisboa está marcada para 9 de Janeiro às 14 horas.
A 15 de Dezembro de 2017, a juíza Joana Ferrer absolveu Manuel Maria Carrilho: "Perante a realidade trazida ao tribunal, prova pericial inconclusiva e perante uma prova testemunhal abundante, mas que não foi capaz de sustentar a acusação, não resulta da matéria de facto provada que o arguido tem cometido o crime de violência doméstica", justificou.
Relação de Lisboa manda repetir julgamento de Carrilho
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A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.