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Raspadinha. Quase 80% dos jogadores são de classe média baixa e baixa

SÁBADO
SÁBADO 27 de março de 2021 às 12:38
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Estudo da Santa Casa da Misericórdia revela que são os mais pobres que mais jogam na raspadinha, representando 50% do total de jogadores. Mulheres jogam mais que os homens e Grande Lisboa e Centro concentram quase metade de todas as raspadinhas vendidas.

Mais de metade dos portugueses jogam raspadinhas, mas 80% das pessoas que mais jogam são de classe média baixa e classe baixa. De acordo com um estudo da Santa Casa da Misericórdia, realizado em 2019 ao longo de seis meses, são os mais pobres que mais jogam na raspadinha, representando 50% do total de jogadores.

Esta franja de pessoas, de "classe social E", teve um peso de 50%, seguida da classe D, com 26,6%. As duas somadas chegam aos 76,6%. Segundo o mesmo estudo, divulgado pelo Público este sábado, mulheres são quem mais joga (58,2%), enquanto as regiões da Grande Lisboa e o Litoral Centro concentram mais de 40% de todos os jogos vendidos do país. 

A maioria é jogador frequente (38%) ou regular (23%), enquanto os restantes 38% são jogadores ocasionais. A faixa etária que mais adere à raspadinha são as pessoas entre os 45 e os 54 anos e a partir dos 55 anos, ambas com cerca de 20%. Já os mais jovens, entre os 18 e os 24 anos são a faixa etária que menos compra raspadinhas, representando apenas 10,5% do total.

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