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O cabeça de lista do PSD às europeias criticou os "amigos socialistas europeus" de Pedro Marques, considerando que os militantes do PS são "muito brandos com a sua família".
O candidato social-democrata às europeias Paulo Rangel afirmou, na quinta-feira, que os "amigos socialistas europeus" do seu adversário Pedro Marques são os que "querem cortar nos fundos" porque acham que os portugueses "gastam tudo" em "copos e mulheres".
Paulo Rangel respondeu ao seu adversário do PS Pedro Marques, que elogiou a prestação que o candidato socialista à presidência da Comissão Europeia, o holandês Frans Timmermans, teve no debate europeu com o adversário do PPE (família política que inclui o PSD e o CDS-PP), o germânico Manfred Weber.
"Portugal foi [um tema] muito importante no debate europeu. Timmermans foi claro em afirmar que se mudou aqui a forma de governar e que há mesmo uma alternativa que cresceu a partir de Portugal", defendeu Pedro Marques, durante uma ação de campanha eleitoral.
Numa sessão de esclarecimento no Instituto Politécnico de Viseu, com cerca de 400 pessoas, Paulo Rangel dedicou grande parte do seu discurso a procurar explicar quem é afinal Frans Timmermans, que "Pedro Marques tirou agora da cartola".
Rangel referiu que o candidato socialista à presidência da Comissão Europeia é "do partido trabalhista holandês, foi ministro dos Negócios Estrangeiros no tempo da `troika´" e teve como colega de governo Dijsselbloem", o ex-presidente do Eurogrupo que proferiu afirmações polémicas sobre os portugueses no ano passado.
"Esse senhor Dijsselbloem foi o célebre socialista que veio dizer que aqui as pessoas do Sul, e em particular os portugueses, gastavam o dinheiro todo em copos e mulheres. E é por isso que eles nos cortam nos fundos", declarou, ironizando que "esses amigos socialistas de Pedro Marques" é que são os "grandes amigos de Portugal".
"Já ficou claro que não vale a pena vir aqui com trunfos, `jokers´ ou manilhas trazidas da Holanda para as eleições europeias porque nós já sabemos que a história dessas pessoas é achar que os portugueses gastam tudo em copos e mulheres, a história dessas pessoas, portanto, é dizer: 'cortem nos fundos aos portugueses que eles só servem para pagar copos e mulheres'", criticou.
Rangel declarou que o PSD tem "muito orgulho de pertencer ao PPE", mas "não tem problema em criticar posições" daquela família política europeia se discordar delas, "ao contrário dos socialistas" que, acusou, "copiam o manifesto do Partido Socialista Europeu".
"Nós pomos o interesse nacional à frente do interesse partidário", declarou Rangel, deixando ainda outra crítica aos socialistas europeus: "se não há reformas na zona euro, se há entraves à reforma da zona euro, isso deve-se à família socialista".
Rangel recusou que o PS possa "vir agora dourar a pílula" sobre os "amigos socialistas europeus", dizendo que o "percurso dessas pessoas fala por si", e acusou os socialistas de serem brandos para com a família política europeia que integram.
"Alguém viu o PS ou o primeiro-ministro atual ou o ministro das Finanças ou o candidato Pedro Marques, quando Dijsselbloem fez estas declarações, a dizer que ele que se devia ir embora e que se devia demitir e sair? Os socialistas são muito brandos com a sua família", disse.
As palavras do então presidente do Eurogrupo Jeroen Dijsselbloem foram condenadas em março do ano passado por todos os partidos com assento parlamentar, pelo governo português, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do primeiro-ministro, António Costa, e pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O primeiro-ministro disse na altura, em Bruxelas, que a posição do Governo português era a de que Dijsselbloem não tinha "a menor condição para exercer as funções" que estava a exercer.
Hoje, na aula magna do Instituto Politécnico de Viseu, o cabeça de lista do PSD às eleições de 26 de maio voltou ainda ao tema dos "cortes e das cativações do primeiro-ministro António Costa", dizendo que descobriu o truque "que o governo faz para cumprir as metas europeias" que disse estarem a atingir a dignidade e a decência.
Exemplo disso, afirmou, é a supressão de 57 comboios da Linha de Sintra em dois dias e a intenção anunciada pela Fertagus, que assegura o comboio entre Lisboa e Setúbal, de retirar bancos das carruagens para poder ter mais 20% de passageiros.
"Chega a ser ridículo", lamentou Rangel, afirmando que, numa altura em que há preocupações, "e bem", sobre as condições de transporte animal, "não há preocupação" com a "decência" no transporte público coletivo.
"Hão de viajar sem bancos e todos de pé que é para caberem mais?", criticou, considerando que a baixa dos preços dos passes sociais sem prevenir o aumento da oferta de transporte causou "o caos".
Rangel ataca europeus que acham que portugueses "gastam tudo em copos e mulheres"
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