Escolhido pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, Paulo Sousa ocupou, previamente, cargos como a presidência do Banco Comercial de Investimentos e a vice-presidência da Cruz-Vermelha Portuguesa.
Depois da exonoração de Ana Jorge, cabia ao governo de Luís Montenegro apontar o nome na linha de sucessão à ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML). Um perfil "financeiro e com provas dadas em matérias de ação social", foi desta forma que Maria do Rosário Ramalho começou por apresentar as valências de Paulo Alexandre Sousa, 56 anos, aos deputados, na quinta-feira.
Formado em Gestão de Empresas pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), passou pelo setor da banca, nomeadamente enquanto presidente da comissão executiva do Banco Comercial e de Investimentos, S.A e pela direção central de Financiamento Imobiliário da Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Destacou-se também internacionalmente, entre 2013 e 2019, representando os interesses da CGD em Moçambique, tendo sido também representante de Portugal no Comité de Assuntos Económicos, no âmbito da Federação Hipotecária Europeia.
Terá sido nesta passagem por Moçambique que, em 2019, o novo provedor foi condenado pelo banco central daquele país a pena de inibição por três anos do exercício de cargos sociais e de funções de gestão em instituições de crédito e sociedades financeiras, devido a uma situação de "conflito de interesses". Paulo Sousa viria a impugnar a decisão do Banco de Moçambique e o tribunal acabou por decidir a seu favor dando o caso por encerrado, uma vez que o banco Central não recorreu e a inibição foi anulada.
Segundo o comunicado do Governo, referente à escolha, o docente do ensino universitário "tem também experiência na área social, tendo sido vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, fazendo parte da direção do núcleo da Costa do Estoril durante dois mandatos. Voltou, no presente mandato, a integrar a referida direção".
Na mesma missiva, o executivo refere que Paulo Sousa "possui experiência em matérias relacionadas com o setor imobiliário, tendo sido responsável pela criação do Mercado Social de Arrendamento". Já sobre o caso de 2019, o Ministério do Trabalho esclareceu que a ministra conhecia os factos e que o caso, que já transitou em julgado, não afeta a idoneidade, capacidade e competência de novo provedor.
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