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PS/Madeira acusa PSD de "abrir as portas aos abutres" do Chega

17 de novembro de 2020 às 13:17
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"Quando se fecham as portas a nós [PS], abrem-se as portas a abutres oportunistas, populista e xenófobos", defendeu Paulo Cafôfo.

O presidente e deputado do PS na Assembleia Legislativa da Madeira, Paulo Cafôfo, acusou hoje o PSD de fechar as portas aos socialistas, mas não hesitar em abri-las aos "abutres oportunistas e populistas" do Chega.

Ao intervir na Assembleia Legislativa, Paulo Cafôfo observou que o PSD e o CDS, partidos que fazem parte do XIII Governo Regional, não possuem "cultura e diálogo democrático" por chumbarem sempre as iniciativas e os contributos da oposição no combate à epidemia da covid-19 e suas consequências na economia, lembrando uma iniciativa socialista no valor de 65 milhões de euros para apoio ao setor do turismo chumbada pela maioria.

"Quando se fecham as portas a nós [PS], abrem-se as portas a abutres oportunistas, populista e xenófobos para tomar de assalto o sistema político e controlarem partidos que se dizem social-democratas", numa alusão ao Chega e ao acordo político de viabilização de um governo nos Açores.

Para o líder do PS, o PSD de Miguel Albuquerque continua com "falta de cultura democrática, de dificuldade de abertura ao diálogo, continuando com os mesmos tiques de arrogância, a mesma sobranceria e os mesmos tiques do orgulhosamente sós".

O parlamento madeirense debateu hoje um voto de louvor do CDS-PP a "todos os profissionais e voluntários que têm combatido, desde há nove meses, a pandemia da covid-19 na Região Autónoma da Madeira", iniciativa que foi saudada por todos os partidos com assento no hemiciclo.

Por indicação do presidente da Assembleia Legislativa, José Manuel Rodrigues, o parlamento madeirense respeitou ainda um minuto de silêncio pelo falecimento da juíza conselheira Laura Tavares da Silva, juíza presidente na Secção Regional da Madeira do Tribunal de Contas desde 2014.

A Assembleia apreciou ainda o projeto de resolução, da autoria do PS, intitulado "Acordos de cooperação com vista a apoiar e incentivar os prestadores de apoio domiciliário em Instituições Particulares de Solidariedade Social e outras Instituições Particulares sem fins lucrativos"; o projeto de resolução do JPP recomendando ao Governo Regional que "cumpra o complemento social de pensão aos pensionistas e reformados" e o projeto de decreto legislativo regional do PCP sobre "complemento de pensão na Região Autónoma da Madeira".

O JPP lembra que os 60 euros de complemento aos reformados e pensionistas não está ainda concretizado conforme promessa inscrita no orçamento regional de 2020 e o PCP propõe complementos de 65 e 100 euros mensais conforme o rendimento que aufiram, entre 9.100 e 6.500 euros.

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