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PSD: Uma campanha sonolenta até ao primeiro debate

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 06 de janeiro de 2018 às 08:00

Não havia memória de uma disputa interna tão monótona: até apoiantes de um lado e do outro sentem falta de suspense e emoção. Santana Lopes e Rio têm uma semana para mostrar que conseguem fazer mais do que embalar os sociais-democratas.

São os próprios apoiantes de Pedro Santana Lopes e de Rui Rio que o admitem a contragosto: até ao primeiro frente-a-frente, na quinta-feira, na RTP, esta estava a ser uma campanha interna sem o sal a que o partido habituou o público. Não havia ataques duros ao governo, não havia suspense, nem foram criadas grandes expectativas fora dos círculos mais próximos de um e de outro candidato às directas do próximo sábado, 13. É uma surpresa e um mistério: como é que isto aconteceu ao partido que se habituou a disputar a liderança com peripécias, espectáculo e ansiedade?

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