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As delicadas operações de transição de líderes do PSD

Octávio Lousada Oliveira
Octávio Lousada Oliveira 12 de janeiro de 2018 às 07:00

Menezes fez um assalto ao castelo, Santana herdou o que nem queria, Passos mandou paredes abaixo.

Pouco passava da 1h de 29 de Setembro de 2007. Umas horas antes, Luís Filipe Menezes tinha ganho as eleições directas para a presidência do PSD e fizera um discurso de apelo à "união" do partido, no qual, garantira, todos teriam lugar. A disputa interna com Luís Marques Mendes tinha sido sangrenta. Houve acusações de irregularidades processuais, que envolveram alegados pagamentos massivos de quotas e a anulação dos votos na Figueira da Foz devido à utilização de dois cadernos eleitorais. O momento era de pacificação, mas nem ele nem os seus mais próximos agiram para a garantir. Ainda com os resultados a serem digeridos na sede social-democrata, José Ribau Esteves – que viria a ser secretário-geral de Menezes – encabeçava uma comitiva que se deslocou à Rua de S. Caetano para fazer aquilo a que chamaram "assalto ao castelo".

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