NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Marques Guedes, deputado do PSD, quer uma "clarificação" sobre a lista de escusa dos governantes enunciada por Andrade. PCP afasta-se do discurso do Secretário de Estado
"Todos os membros do Governo carregam consigo uma lista grande de entidades em relação às quais não devem tomar decisões", afirmou Rocha Andrade em entrevista à TSF. Depois destas declarações, Luís Marques Guedes, deputado do PSD e coordenador da comissão parlamentar da Transparência, diz querer ver esclarecidas as afirmações do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
"Diz que todos os membros do Governo carregam uma grande lista de entidades sobre as quais não podem tomar decisões. Está a falar de quem? Todos os membros do Governo, inclusive do primeiro-ministro? Há entidades relativamente às quais qualquer membro do Governo não pode tomar decisões?", questiona Marques Guedes, ao Observador.
As declarações de Rocha Andrade surgiram no seguimento de um questão sobre o caso Galp e de consequentemente ter ficado impedido de tomar decisões sobre a petrolífera no futuro. Contudo, estas afirmações estão a gerar alguma polémica. O deputado do PSD considera que o Secretário de Estado "é capaz de estar a fazer confusão", isto porque "quando uma pessoa passa a membro do governo e teve actividade profissional anterior, por uma questão ética e de transparência relativa a potenciais conflitos de interesses declara as entidades com as quais trabalhou". No entanto, lembra que Rocha Andrade optou por uma "coisa completamente diferente": "O que se passou com a Galp (..) foi na constância do próprio mandato, que teve envolvimento com uma empresa que o inibe de tomar posições sobre essa empresa".
É neste sentido que Marques Guedes pede uma "clarificação" da revelação de Rocha Andrade, não só do autor da declaração "mas também alguém como responsabilidade mais alta dentro do Governo, uma vez que nessas declarações estão envolvidos todos os ministros".
PCP remete explicações para Rocha Andrade
O vice-presidente do grupo parlamentar do PCP, António Filipe, remeteu as afirmações do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais sobre potenciais conflitos de interesses de membros do Governo para o próprio.
À margem de uma conferência de imprensa sobre uma iniciativa dos comunistas sobre trabalho temporário, o deputado do PCP recordou ainda a existência da Comissão Eventual para o Reforço da Transparência no Exercício de Funções Públicas, que deverá avaliar tais assuntos. "Não tenho nenhum comentário a fazer. As declarações do secretário de Estado ficam com ele próprio e, portanto, se alguém tiver de as justificar será ele", afirmou António Filipe.
Segundo o parlamentar comunista, "há uma comissão sobre a transparência que se vai pronunciar sobre essas matérias todas" e há que "deixá-la funcionar". "Se houver alterações legislativas a fazer que se façam, mas não temos nenhum comentário a fazer em relação a essa entrevista", disse.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.