Sábado – Pense por si

PS quer baixar IVA de jornais e revistas online para 6%

16 de novembro de 2018 às 14:50
As mais lidas

A proposta de alteração ao Orçamento de Estado de 2019 diz respeito ao IVA aplicado a publicações em suporte digital baixará de 23% para os 6%, ficando igual à do suporte em papel.

O PS apresenta esta quinta-feira uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2019 no sentido de reduzir de 23 para 6% o IVA aplicado às publicações de jornais e revistas em suporte digital.

Se esta proposta for aprovada em sede de debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2019, as publicações em suporte digital passarão a ter a mesma taxa de IVA, a mínima de 6%, já aplicada às publicações de jornais e revistas em suporte de papel.

Fonte da bancada socialista disse à agência Lusa que, com esta medida, o PS pretende "contribuir para a sustentabilidade económica dos órgãos de comunicação social que fizeram investimentos nos suportes digitais das suas publicações".

Ainda de acordo com a mesma fonte, o PS quer ainda "contribuir para a migração" da informação em suporte de papel para o digital.

Um membro da bancada socialista referiu também à agência Lusa que a oportunidade da medida do PS se relaciona diretamente com o facto de, em 02 de outubro passado, ter sido aprovada uma diretiva europeia sobre esta matéria.

"Só após a concretização deste passo no Conselho e no Parlamento Europeu foi possível apresentar esta proposta" em sede de Orçamento do Estado para 2019, justificou o mesmo deputado do PS.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.