O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses afirmou que a ANEPC continua a não regularizar as dívidas às associações humanitárias relativas a despesas feitas em 2019 e 2018, sobretudo no combate a incêndios florestais.
A Liga dos Bombeiros Portugueses indicou esta quarta-feira que aProteção Civilpagou nos últimos dias às associações humanitárias cerca 1,3 milhões de euros referente às despesas extraordinárias com os incêndios rurais, considerando tratar-se de uma "pequena percentagem" da dívida. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) afirmou que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) continua a não regularizar as dívidas às associações humanitárias relativas a despesas feitas em 2019 e 2018, sobretudo no combate a incêndios florestais.
Após a LBP ter exigido, na semana passada, à Proteção Civil a "regularização dos pagamentos" às associações num prazo de 24 horas, a ANEPC tem vindo a pagar nos últimos dias uma "uma pequena verba" referente a despesas extraordinárias, nomeadamente despesas feitas em alimentação e combustíveis nos fogos de 2018 e até junho deste ano, segundoJaime Marta Soares.
O presidente da LBP sublinhou que a ANEPC "pagou uma pequena verba" de 1,3 milhão de euros, significando "uma percentagem de 3 a 4% daquilo que devem aos bombeiros portugueses". "A Autoridade está a criar problemas gravíssimos aos bombeiros. Continua a não pagar aquilo que sabe que são despesas certas", disse, acrescentando que na terça-feira a LBP voltou a enviar um email ao presidente da ANEPC, que "continua a não responder e a ignora os bombeiros".
Jaime Marta Soares lamentou ainda que a Proteção Civil tenha "solicitado aos bombeiros que prolonguem a sua atividade até ao final de outubro" em relação ao Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais e "não lhes pague aquilo que corresponde ao mês de setembro e tudo o que está para trás de despesas extraordinárias". Na semana passada, a LBP avançou que a Proteção Civil está a aguardar que o Ministério das Finanças faça uma transferência de seis milhões de euros.
Anualmente é aprovada pelo Governo uma diretiva financeira que regula a comparticipação do Estado das despesas resultantes das intervenções dos bombeiros em operações de proteção e socorro e estados de alerta especiais e permite apoiar as corporações na reparação e reposição de veículos e equipamentos, alimentação e combustível, sendo estas comparticipações que estão em divida.
Proteção Civil pagou nos últimos dias uma "pequena percentagem" da dívida aos bombeiros
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
E essa gente está carregada de ódio, rancor e desejos de vingança, e não esquecem nem perdoam o medo e a humilhação que aqueles seus familiares (e, em alguns casos, eles próprios, apesar de serem, nessa altura, ainda muito jovens).
A evolução das políticas públicas de energia e ambiente, desde a década de 70, tem sido positiva, especialmente no domínio da agenda e formulação de políticas, atravessando governos diversos, embora muito por efeito da nossa integração europeia.
Cenas de mau-gosto como equiparar fascismo e comunismo, sistemas ditatoriais aspirando a dominação totalitária, «não se faziam em jantares de esquerda»