A ex-ministra das Finanças revelou que prefere ouvir outra entidades em relação ao orçamento do Governo
A ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, considera que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa "não é uma entidade independente e técnica", defendendo que sobre os resultados orçamentais do Governo prefere ouvir outras entidades "independentes".
Maria Luís Albuquerque reagia, em entrevista hoje ao programa A Vida do Dinheiro, daTSFe doDinheiro Vivo, às declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de que os resultados orçamentais do Governo são sustentáveis.
"O Presidente da República não é uma entidade independente e técnica. Eu não citaria o Presidente da República neste contexto. Não o é porque não é suposto ser. Note-se, eu estava a falar da UTAO [Unidade Técnica de Apoio Orçamental], no Conselho de Finanças Públicas, nas próprias agência deratinge na Comissão Europeia ou do Fundo Monetário Internacional", disse.
No entender da ex-ministra das Finanças, "são as entidades independentes do Governo e da maioria e que analisam. Têm uma perspectiva e uma visão sobre aquilo que são os resultados orçamentais e não só".
Nos últimos dias, Marcelo Rebelo de Sousa tem-se referido à situação económica e financeira do País. Nas comemorações do 25 de Abril, por exemplo, Marcelo disse que, nos últimos anos, Portugal teve "vitórias" nas finanças públicas e na economia, defendendo, no entanto, que é um imperativo criar mais riqueza e distribuí-la melhor no tempo restante desta legislatura.
Na terça-feira, o chefe de Estado afirmou que a descida da taxa de desemprego, divulgada pelo Eurostat, "significa que parece confirmar-se o crescimento económico" e a criação de emprego em Portugal.
"Presidente não é uma entidade independente e técnica"
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