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Christine Ourmières-Widener encontra-se a ser ouvida depois de um Requerimento Protestativo pedido pelo Chega a propósito do caso da indemnização a Alexandra Reis.
Christine Ourmières-Widener, presidente executiva da TAP, encontra-se esta manhã a ser ouvida no Parlamento na sequência de um Requerimento Protestativo pedido pelo Partido Chega.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
O encontro tinha como principal objetivo o esclarecimento sobre o caso que envolve Alexandra Reis e o pagamento de indeminizações a ex-funcionários da empresa.
Inicialmente, a diretora da transportadora optou por começar a enumerar as últimas conquistas da empresa neste último ano, garantindo que em 2022 foram "conseguidos vários avanços importantes" reflexo de um "melhor trabalho". Entre os quais enumerou um melhor desempenho das linhas de atendimento ao cliente, mais eficácia no reembolsos de atrasos, uma melhor experiência de voo e experiência digital e ainda a criação de mais lounges.
"A gestão da TAP está a concretizar o melhor desempenho e avanço da história da empresa", assegurou Christine Ourmières-Widener referindo ainda que no ano passado a companhia tinha sido reconhecida como "a mais segura da Europa e a sexta mais segura do mundo".
Explanou ainda que a aprovação do Plano de Restruturação, tinha sido capaz de conseguir uma "redução de despesas, através da diminuição equitativa salarial, da redução em 4% do uso de alguns combustíveis e através da resolução de vários problemas históricos".
"Temos uma plano a cumprir, estamos a percorrer um caminho. Temos trabalho a mostrar e antecipamos as metas que tínhamos para 2022 (...) mas 2023 é um ano crucial para a TAP e tem de ser conseguido através de um reforço da companhia", disse a presidente executiva.
Minutos depois a palavra foi passada a André Ventura, líder do partido que pediu para a CEO ser ouvida. "A razão que está aqui hoje não é para falar da TAP como modelo de gestão (…) é por um conjunto de trapalhadas que têm envergonhado os portugueses", disse o político referindo-se ao pagamento de indemnizações, como o caso de Alexandra Reis.
O dirigente do Chega afirmou ainda que "quem renuncia a um cargo não recebe meio milhão de euros" e questinou Christine Ourmières-Widener sobre "quem no Governo sabia deste pagamento", se tinha "falado com Fernando Medina ou com Pedro Nuno Santos antes da indemnização?".
A diretora da TAP respondeu estar "desde o início do processo em contacto com muitos secretários de Estado", entre os quais "Hugo Mendes, que tinha informação sobre o processo inicial, sobre a primeira proposta e sobre os primeiros passos". Esclarecendo ainda que conseguiu a "aprovação através do secretário de Estado das Infraestruturas" e que achava que o pagamento teria sido aprovado "em coordenação com o ministro das Finanças".
Sobre a saída de Alexandra Reis garantiu que a ex-administradora "deixou a empresa por motivos profissionais" devido a um "desajustamento relativo ao plano de restruturação" pelo que tinha deixado de existir "alinhamento com o restante executivo". Já sobre o trabalho posterior da ex-Secretária de Estado noutras empresas públicas, Christine Ourmières-Widener apenas disse não querer comentar "a possibilidade de ser ou não uma boa opção".
André Ventura questionou ainda a CEO se tinha "mentido à CMVM?" sobre o acordo com ex-administrados. Christine Ourmières-Widener compreendeu a questão mas optou por apenas referir que "a comunicação está ligada ao acordo que foi assinado com Alexandra Reis e elaborado pelo nosso consultor externo, nada mais, nada menos".
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