As autoridades do Brasil falam ainda na existência de um terceiro suspeito que estará em fuga, também ele cidadão português. Apreensão de haxixe aconteceu na cidade de Fortim.
Os dois portugueses detidos na noite de quinta-feira, noBrasil, com quase duas toneladas dehaxixe, ainda não foram presentes a tribunal, informou hoje o Governo português que está a acompanhar a situação.
A situação está a ser acompanhada, localmente, pela vice-cônsul de Portugal em Fortaleza, Cristina Pedroso, que já visitou os dois homens, de 41 e 27 anos.
Segundo o jornal brasileiroO Povo, as autoridades falam ainda na existência de um terceiro suspeito que estará em fuga, também ele cidadão português.
A apreensão ocorreu na cidade de Fortim, tendo os portugueses sido posteriormente conduzidos para a sede da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), em Fortaleza.
A polícia militar informou que os dois portugueses, que não possuem antecedentes criminais, foram capturados em separado e não ofereceram resistência às autoridades.
De acordo com as informações recolhidas pela polícia, a droga apreendida seria distribuída pelas regiões do nordeste, norte e sul do Brasil.
"Nós imaginamos que [a droga] tenha vindo do norte da África, próximo da Península Ibérica, pelo oceano. Em território brasileiro, foi transportada para uma embarcação de menor porte e ela atracou em algum cais marítimo em Fortim", disse aos jornalistas o delegado da DCTD, Ismael Araújo.
As autoridades da região não têm registo de uma apreensão de droga desta dimensão, estando em causa 1.984 quilogramas de haxixe.
"Desse tipo de droga não há notícia que tenha ocorrido no passado uma apreensão desse montante no Brasil. Na Europa, em dezembro do ano passado, ocorreu uma apreensão de mais de duas toneladas também de haxixe", explicou o chede da polícia.
Os dois portugueses estão detidos na sede da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas, em Fortaleza, e são suspeitos de tráfico de droga e associação para o tráfico.
Portugueses detidos no Brasil com duas toneladas de haxixe aguardam ida a tribunal
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