"Hoje foi Bruxelas e o aeroporto, amanhã pode ser Portugal e a Hungria", diz uma mensagem do auto-proclamado Estado Islâmico que a SÁBADO noticiou na quarta-feira. Secretária-geral do Sistema de Segurança Interna admitiu reforço das medidas de segurança
A secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, Helena Fazenda, admitiu um reforço das medidas de segurança na sequência de uma mensagem do grupo extremista Estado Islâmico com referência a Portugal.
"A situação foi conhecida e foram tomadas as medidas de reforço e articulação entre as forças de segurança", disse Helena Fazenda quando questionada sobre a mensagem do Estado Islâmico com referências a Portugal e à Hungria. "Hoje foi Bruxelas e o aeroporto, amanhã pode ser Portugal e a Hungria", lê-se no texto que a SÁBADO noticiou na quarta-feira.
Perante a missiva do grupo extremista, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna referiu que "foram tomadas as medidas de reforço que tinham que ser tomadas, incluindo nos aeroportos, no contexto do que foi publicitado [mensagem], havendo uma articulação de todos as forças e serviços de segurança, incluindo os serviços de informações".
Questionada sobre a veracidade da alegada mensagem do Daesh, Helena Fazenda não se quis pronunciar.
Entretanto, o gabinete de imprensa da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, referiu que "as autoridades portuguesas estão a acompanhar esta informação, como fazem com todas as outras, directa ou indirectamente que façam referência a Portugal ou a cidadãos portugueses".
Fonte das forças e serviços de segurança portugueses adiantou à Lusa que, após o conhecimento da mensagem, houve um reforço das medidas de vigilância nos aeroportos portugueses, apesar do nível de alerta se manter inalterado (moderado).
Na quarta-feira, o Washington Times avançou que um artigo do Al-Wafa, um dos meios de comunicação do Daesh, refere que a Europa, mais especificamente Portugal, e os EUA vão ser os próximos alvos dos terroristas.
Segundo o Al-Wafa, os terroristas vão "mandar para o inferno" os europeus e vão invadir "discotecas, estádios, escolas e universidades; em terra e no mar, em todos os sítios".
Portugal reforça segurança devido a ameaças do Daesh
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