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Políticos nos bairros: ir mais ao terreno é "um dever", aponta Marcelo

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 13 de novembro de 2024 às 23:00

Os governantes e líderes dos maiores partidos visitam os bairros com mais exclusão antes de eleições, notam as associações de moradores ouvidas pela SÁBADO. Para o Presidente da República ir é crucial, até porque “o ritmo da mudança não para de aumentar, desafiando estruturas públicas preparadas para a realidade de há 30, 20 ou 10 anos”.

Quando Marcelo Rebelo de Sousa visitou o bairro do Zambujal no fim de outubro, após a morte violenta de Odair Moniz pela polícia e dos distúrbios que se seguiram, houve uma pequena escaramuça política sobre as visitas aos bairros degradados. Numa ida a três destes bairros, o líder socialista Pedro Nuno Santos acusou o primeiro-ministro Luís Montenegro de não ir aos locais e de se esconder atrás do Presidente. Montenegro, que não fará qualquer visita, negou a acusação, mas sentiu-se na necessidade de dizer que tinha estado na Cova da Moura um ano antes a comer cachupa. Afinal, quantas vezes vão os políticos que agem ao nível nacional – Governo, Presidência, Assembleia da República – aos bairros rotulados de problemáticos? E que diferença fazem essas visitas?

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