Governo anunciou hoje que atividade da Polícia Judiciária vai passar a reger-se por código deontológico, à semelhança do que acontecia noutras forças de segurança.
Pela primeira vez, a atividade da Polícia Judiciária vai passar a ser regida por um código deontológico. O anúncio foi feito esta quinta-feira pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro no briefing do Conselho de Ministros.
Neste código deontológico constarão, de acordo com Catarina Sarmento e Castro, um "conjunto de padrões éticos" para reger a conduta desta autoridade baseado nos "princípios da ética, transparência, imparcialidade, integridade, humanismo e respeito pelos direitos humanos". "Valores que devem presidir à função policial", referiu.
As novas normas aprovadas pelo executivo nesta quinta-feira serão baseadas nas regras já em prática nos códigos deontológicos de outras força de segurança como a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana.
Além disso, a ministra anunciou que será submetida a votação na Assembleia da República uma autorização para alterar o atual estatuto disciplinar da Judiciária. O atual estatuto existe desde 1994 e o Governo quer agora atualizar o documento.
Catarina Sarmento e Castro referiu que a nova versão ainda se encontra numa fase inicial, uma vez que a sua densificação para "uma versão mais acabada" está pendente da aprovação prévia da Assembleia da República – onde o Partido Socialista reúne maioria – como está previsto no texto constitucional.
Os dois diplomas fazem parte de um percurso "que tem sido trabalhado com a Polícia Judiciária e com os sindicatos no sentido de termos também um conjunto de diplomas que possam de facto satisfazer a atividade operacional da PJ", acrescentou a ministra.
Polícia Judiciária vai passar a reger-se por um código deontológico
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.