Em causa está uma rede de tráfico de droga e anabolizantes na qual os guardas facilitavam a entrada de droga nas cadeias, a troco de vantagens patrimoniais.
A Polícia Judiciária está a realizar, esta quarta-feira, uma megaoperação de buscas nas cadeias de Lisboa, Alcoentre, Sintra e Funchal. Ao todo existem 13 detidos, dois são guardas prisionais e os restantes 11 são reclusos. As buscas foram avançadas pelo Correio da Manhã.
CMTV
Em causa está uma rede de tráfico de droga e anabolizantes que estava montada nas cadeias que estão a ser alvos de buscas, refere o comunicado da Polícia Judiciária. Os guardas prisionais facilitavam a entrada destas substâncias ilegais nas cadeias a troco de dinheiro, refere o comunicado. Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de estupefacientes, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento.
Nas diligências estiveram envolvidos 200 elementos da Polícia Judiciária. As operações foram acompanhadas por uma juíza de instrução e uma magistrada do Ministério Público. Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão (14 domiciliárias e 18 não domiciliárias).
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial de arguido detido, para aplicação de medidas de coação.
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Pergunto-me — não conhecendo eu o referido inquérito arquivado que visaria um juiz — como é que certas pessoas e associações aparentam possuir tanto conhecimento sobre o mesmo e demonstram tamanha convicção nas afirmações que proferem.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.