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Pedro Nuno Santos escreve a Montenegro a propor acordo em 60 dias. Leia a carta

Andreia Antunes
Andreia Antunes 08 de abril de 2024 às 13:35
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De acordo com a carta, o líder do Partido Socialista mostrou disponibilidade para "trabalhar em conjunto com o Governo” de forma a encontrar soluções para a valorização dos salários dos trabalhadores da Administração Pública.

O líder socialista, Pedro Nuno Santos, escreveu ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, onde propõe um acordo para "encontrar soluções" para a valorização das carreiras e dos salários dos profissionais de saúde, forças de segurança, oficiais da justiça e professores.

TIAGO PETINGA/LUSA

De acordo com a carta, tornada pública esta segunda-feira, Pedro Nuno Santos mostra disponibilidade do partido para "trabalhar em conjunto com o Governo com o objetivo de construir um acordo que permita encontrar soluções, se necessário em sede de orçamento retificativo, para um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário".

O PS referiu estar disponível para apoiar "a recuperação da totalidade do tempo de serviço dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário", assim como uma "revisão da carreira docente que permita reduzir o hiato entre os índices remuneratórios do início e do fim da carreira, de forma a torná-la mais atrativa."

No entanto, para tal, o líder do partido propõe uma negociação prévia com as organizações representativas dos trabalhadores.

A carta aponta ainda que será possível construir este acordo num prazo de 60 dias, com o objetivo de "resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em julho deste ano".

Luís Montenegro respondeu à carta de Pedro Nuno Santos, tendo-se comprometido a agendar "oportunamente uma reunião de trabalho" sobre a valorização de carreiras e salários na Administração Pública, que deverá acontecer "na sequência das negociações com as organizações representativas dos trabalhadores".

Notícia atualizada às 18h05 com a resposta de Luís Montenegro

Leia a carta na íntegra:

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