O líder do PS fala sobre as negociações para o Orçamento do Estado de 2025.
Pedro Nuno Santos reconheceu esta noite que Governo e PS não chegaram a acordo no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), mas que "não há drama". Sobre a votação do Partido Socialista ao documento que será entregue amanhã no Parlamento, fica a dúvida: "A minha vontade depende de conhecer o Orçamento".
Indicou ainda: "Temos tempo para determinar o sentido de voto." "No momento certo vou apresentar uma proposta à Comissão Política Nacional."
O líder socialista referiu, em entrevista à CNN Portugal, que apesar da "modelação" do Governo nas medidas que propôs, este "não é um Orçamento em que o PS se revê".
Sobre a possibilidade de ida a eleições, caso o OE2025 chumbe, Pedro Nuno Santos admitiu que o partido não quer ir a eleições, mas não as vai evitar "a todo o custo". Lembrando que a pressão de aprovar um Orçamento devia estar no Governo e não na oposição. "O PSD é melhor na comunicação", caracterizou.
"As nossas diferenças são grandes", posicionou-se o líder socialista, em relação ao PSD e as medidas que estão a ser propostas e a herança de oito anos de governação do PS. "Não sabemos qual é o pensamento do primeiro-ministro em relação à economia, só a descida de impostos."
Sobre a posição do Chega em relação à viabilização do OE2025 no caso de PS e PSD não chegarem a acordo. "Ninguém ia compreender que o PS mudasse de posição por causa do que pensa ou faz o Chega." Pedro Nuno Santos "respeita" a posição do primeiro-ministro em querer negociar com o PS e não com o Chega, mas mantém que a "dictomia tem de ser entre o PS e o PSD e não entre o PS e o PSD contra o Chega".
Pedro Nuno Santos manteve que quer ver todo o documento para decidir o voto, mas sobre as empresas públicas e, em especial, a RTP que o Governo anunciou na terça-feira o fim da publicidade no canal público foi claro: "São sinais muito preocupantes de asfixia da RTP".
Sobre a TAP, Pedro Nuno Santos deixou o recado: "Não acredito que a privatização de 100% do capital esteja no Orçamento, se não não passa".
De volta ao tema das eleições, Pedro Nuno Santos deixou claro que "os portugueses não querem eleições, o PS não quer eleições, mas não as vamos evitar para negar as nossas convições". "Não queremos fugir à responsabilidade política, mas também temos de garantir que somos a alternativa ao PSD", assumindo que o partido está numa "posição difícil".
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