O Patriarcado de Lisboa sublinha que "ambas as investigações, civil e canónica, conduzidas de forma independente, concluíram pela inexistência de crime ou delito por parte do sacerdote e decidiram o consequente arquivamento do caso, em 19 de setembro de 2022 (civil) e 14 de novembro de 2022 (canónico)".
O Patriarcado de Lisboa anunciou esta terça-feira, 24, que o sacerdote afastado preventivamente há três anos por trocar "mensagens de teor inapropriado" com alunos num grupo de WhatsApp vai ser reintegrado em funções pastorais.
Numa nota publicada no seu 'site', o Patriarcado lembra que em julho de 2022 comunicou "o afastamento preventivo" do antigo pároco do Alto Lumiar, que prestava apoio no Colégio São Tomás, "após troca de mensagens de teor inapropriado, conduta que o próprio participou às autoridades eclesiásticas, pelas quais mostrou arrependimento e que procurou reparar".
"Naquela ocasião, cumprimos os protocolos adequados: o caso foi encaminhado para a Comissão Diocesana de Proteção de Menores que, por sua vez, remeteu para as autoridades civis e para o Dicastério da Doutrina da Fé", salienta.
O Patriarcado de Lisboa sublinha que "ambas as investigações, civil e canónica, conduzidas de forma independente, concluíram pela inexistência de crime ou delito por parte do sacerdote e decidiram o consequente arquivamento do caso, em 19 de setembro de 2022 (civil) e 14 de novembro de 2022 (canónico)".
"Embora não tendo sido delito, as mensagens foram, porém, inapropriadas", indica, lamentando "o desconforto causado aos alunos [do Colégio S. Tomás da Quinta das Conchas] e suas famílias".
Segundo o Patriarcado de Lisboa, o pároco "acolheu com total abertura o apoio psicológico, espiritual e pastoral que lhe foi oferecido", nos últimos três anos.
A entidade reitera "o compromisso de oferecer contextos seguros de promoção humana".
O caso ocorreu em julho de 2022 após terem sido descobertas mensagens trocadas num grupo de Whatsapp entre o padre e vários alunos do Colégio de São Tomás, em Lisboa.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.