Sábado – Pense por si

Passos acusa Governo de ter prioridades erradas

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou hoje o Governo de ter "as prioridades mal definidas" para o país

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou hoje o Governo de ter "as prioridades mal definidas" e classificou como "secundário" um eventual consenso entre PSD e PS sobre as grandes obras públicas.

Na intervenção de encerramento da Universidade de Verão, que decorre em Castelo de Vide (Portalegre), Passos Coelho referiu-se à entrevista recente do primeiro-ministro, António Costa, aoExpresso, em que este defendia um consenso de dois terços (logo, com o maior partido da oposição) a propósito das obras públicas para o pós-2020.

"Dizer que depende do principal partido da oposição para aquilo que é secundário e em tudo o que é relevante - reforma do Estado, da Segurança Social, educação, saúde, justiça -, tudo isto que é indispensável para termos um país com menos desigualdades, maior justiça social, isso não é relevante", lamentou.

Para Passos Coelho, não serão as grande sobras públicas que farão o país crescer mais, nem aumentar as suas exportações ou evoluir na área da educação ou investigação.

"Um consenso sobre as obras públicas para o futuro? Então o Governo adiou o consenso que existia sobre todas as obras públicas relevantes que podiam e deviam ter sido financiadas no quadro do Portugal 2020", criticou ainda, acusando o executivo PS de ter congelado o investimento previsto nesta área nos últimos dois anos.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.